quarta-feira, 30 de março de 2011

A INDUMENTÁRIA MAÇÔNICA

                                                                               A Indumentária Maçônica

Basicamente, a uniformização da indumentária visa a harmonização do ambiente e das pessoas, gerando um clima psicológico favorável à integração e ao controle. As diversas organizações uniformizam as pessoas na busca da disciplina, do controle e da integração. É o caso das Forças Armadas, dos Estudantes, das Polícias Militares, das grandes corporações de operários, etc.

No caso da Maçonaria, a uniformização tem os mesmos benefícios já citados, além de naturalmente, os aspectos que se somam e que dizem respeito ao uso da cor preta. Na prática dos trabalhos em nossos Templos, buscamos dentre outras coisas, esotericamente, captar energias cósmicas ou fluidos positivos ou forças astrais superiores para nosso fortalecimento espiritual. Da física temos o conceito de que o preto não é cor, mas sim um estado de ausência de cores. As superfícies pretas são as mais absorventes de energias de qualquer natureza.

Então, a indumentária preta nos tornará um receptor mais receptivo e mais que isso, nos tornará também um acumulador, uma espécie de condensador deste tipo de energia. Por outro lado, a couraça formada pela nossa roupa preta, faz com que as eventuais energias negativas que eventualmente possam entrar no Templo conosco, não sejam transmitidas aos nossos Irmãos. Por isso o Maçom veste-se de roupas pretas para participar dos trabalhos em Loja.

A indumentária recomendada para as Sessões Magnas é o terno preto, com camisa branca e gravata preta ou branca. Para as Sessões Econômicas, admite-se o uso do Balandrau, que deve ser comprido e preto, complementado pelo uso obrigatório de calças, meias e sapatos pretos.

A comodidade que oferece ao usuário fez com que o Balandrau se difundisse rapidamente, mas é preciso salientar, ele deve ser comprido e ficar a um palmo do chão, pois é uma veste talar, ou seja, que vai até ao calcanhar. Desta forma, também não são indumentárias maçônicas as "mini-saias" que alguns Irmãos usam como se fosse um Balandrau.

Importante observar que, tanto do ponto de vista lingüístico como do ponto de vista maçônico, preto e escuro não são sinônimos, conforme muitos querem. E, em assim sendo, toda indumentária que não seja preta, embora escura, não é maçônicamente adequada.

Alguns autores são de opinião de que o rigor do traje preto deve ser exigência para as Sessões Magnas, podendo ser livre quanto à cor nas Sessões Econômicas, mas mesmo assim todos são unânimes de que é indispensável o uso do paletó e da gravata.

Cabe ao Venerável Mestre decidir, dentro dos princípios do bom senso e da tolerância em torno das exceções, caso algum Irmão visitante em viagem ou mesmo de algum Irmão do quadro, que por alguma razão plenamente justificável, se apresentar ao trabalho com roupa de uma outra cor.

Pedro Juchem,
M.'.M.'. - Loja Venâncio Aires II, nº 2369, GOB RS , Or.'. Venâncio Aires, RS, Brasil.

Fonte: construtoresdavirtude.com.br

6º BPM ENVIA PROJETO À CÂMARA LEGISLATIVA ESTADUAL VISANDO IMPLANTAÇÃO DE COLÉGIO DA PM EM CAICÓ


Foi enviado na manhã de ontem, terça-feira (29), ao Deputado Estadual Vivaldo Costa o projeto de implantação de um COLÉGIO MILITAR DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO RIO GRANDE DO NORTE – Polo Caicó.

O projeto idealizado pelo corpo de oficiais do 6° BPM visa o aprimoramento no conhecimento intelectual das nossas crianças e jovens e até mesmo dos adultos, pois juntamente com a expansão das fronteiras da economia e do padrão de qualidade de vida se reduzem os números de adolescentes fora das escolas gerando conflitos e violência nas ruas e dentro de casa.

A missão dos colégios militares é ministrar o ensino básico nos níveis Fundamental e Médio. Os pais que optam pelo Colégio Militar para realizar a educação de seus filhos acreditam nos valores que orientam o colégio e deseja que seus filhos absorvam a cultura, a tradição, o modo de fazer e de agir do militar no ambiente hierarquizado e disciplinado, visando aprimorar o modelo educacional e acompanhar mais de perto jovens e adolescentes do nosso Estado. 
 
A proposta dos oficiais é de implantar uma escola no modelo militar, de forma experimental, no município de Caicó/RN e em seguida nas cidades Pólos do interior do Estado, com o ensino privilegiando a metodologia embasada na disciplina, conhecimentos científicos e cooperação mútua e apreendizagem.
 
A idéia é instalar a unidade de ensino onde hoje funciona a Escola Estadual Joaquim Apolinar, ministrando ensinos Fundamental e Médio, com professores qualificados, pertencentes à rede estadual de ensino, os quais seriam submetidos a um processo de seleção para compor o quadro docente, tendo em sua direção, um oficial da Policia Militar do Estado do RN, com capacitação, qualificação e experiência em ensino. 
 
Na composição do corpo discente, seria realizado um processo seletivo para o ingresso dos alunos no colégio militar, voltado para a formação e exercício da cidadania. A Policia Militar acredita que além da formação intelectual, é necessário, nos dias de hoje, que os alunos recebam orientações sobre direitos e deveres dos cidadãos, sobretudo, como tornar a sociedade mais harmônica e justa. Este modelo de escola tem sido reconhecido pelo MEC em todo Brasil pela qualidade do ensino aplicado nas unidades, bem como, pelo efetivo trabalho de socialização e desenvolvimento da cidadania.

A unidade escola terá uma legislação própria como Regimento Interno do colégio militar, Regulamento Disciplinar, Regulamento de Continências e Regulamento de Uniformes, com isso, os alunos receberão um conjunto de novas informações que pretendem inserir a militarização na escola, que nada mais é, que estabelecer procedimentos que favoreçam a disciplina, respeito à hierarquia, respeito aos símbolos nacionais e desenvolvimento de atividades cívicas e sociais, com isso, em dias intercalados, os alunos cantarão os Hinos Nacional, Hino da Bandeira e Hino do Estado do Rio Grande do Norte, além de realizarem estudos e homenagens aos heróis da nossa história.

PROPOSTA DE HORÁRIO DAS AULAS

1º Turno: Disciplinas Curriculares;
Intervalo para almoço e descanso.

2º Turno: Assistência de programas como PROERD;
Aulas de reforço com alunos da UFRN através de convênio;
Aulas de artes marciais e práticas desportivas;
Aulas de arte, música, dança e teatro;
Aulas temáticas;
 
Assistência odontológica e de profissionais da área de enfermagem, servindo como estágio para os alunos de UERN pertencentes ao Polo de Caicó/RN;
Educação de trânsito;
Educação ambiental;
Educação sobre higiene e primeiros socorros;
Palestras de autoridades;
 
Organização de cotas de ingresso para alunos da rede pública de ensino, para filhos ou dependentes de policiais, como também para os filhos de servidores estaduais.
 
Com a criação deste Colégio Militar nós implantaríamos também mais uma unidade/escola da Policia Militar para que possamos formar nossos policiais militares, os quais necessitem realizar cursos de formação (Cabos/CFC, Sargentos/CFS, Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos/CAS, etc.), os quais, hoje, são ministrados somente na capital do Estado, fazendo-se necessário, que Policiais Militares que trabalham no interior do Estado tenham que se deslocar até a capital para participarem da realização dos referidos cursos.

Fonte: 6º BPM
Via: Blog do Eduardo Dantas

CASO F. GOMES: LAILSON LOPES, O "GORDO DA RODOVIÁRIA", É INDICIADO COMO MANDANTE DA MORTE DO JORNALISTA

No destaque, Laison Lopes,
o "Gordo da Rodoviária".

O juiz Luiz Cândido de Andrade Villaça afirmou que já recebeu o relatório do delegado Márcio Delgado Varandas sobre a investigação da morte do jornalista F. Gomes.

Disse o Meritíssimo que Lailson Lopes, o "Gordo da Rodoviária", foi indiciado como mandante do crime. O delegado Márcio Delgado concluiu em suas investigações que não existe dúvidas sobre o fato de que seja ele (o comerciante Lailson Lopes) o mandante do crime.

O juiz adiantou também que o relatório será encaminhado ao Promotor de Justiça Geraldo Rufino de Araújo Júnior que se pronunciará denunciado ou não o Lailson Lopes. O magistrado lembra que o representante ministerial poderá, ao invés de oferecer denúncia, pedir novas diligências.

A pergunta que se faz nesse momento é a seguinte: Será que estão concluídas mesmo as investigações? "O Gordo" é mesmo o mandante? Ou além dele teria outras pessoas?

Vamos aguardar…

Fonte: O Câmera
Via: 3ª CPM de Alexandria

IMPLANTAÇÃO DE NOVOS CURSOS NO CAMPUS DA UERN (CAMEAM) DA CIDADE DE PAU DOS FERROS


Uma audiência pública, realizada na Câmara Municipal de Pau dos Ferros, reuniu representantes de diversos segmentos da sociedade civil organizada para discutir a abertura de novos cursos de graduação do CAMEAM/UERN, na cidade de Pau dos Ferros.

O projeto visa trazer aos Campus Avançado Professora Maria Elisa de Albuquerque Maia (CAMEAM/UERN) os cursos de graduação em Ciências Contábeis, Direito, Serviço Social e Curso de Artes com habilitação em Música.

Participaram da audiência o Prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rego, o Deputado Estadual Getúlio Rêgo, o Prof. Francisco Hélio Costa, como representante do Magnífico Reitor da UERN, o Presidente da Câmara Municipal de vereadores de Pau dos Ferros, o vereador Eraldo Alves, a Profª. Maura Cavalcante de Sá, representando a Profª. Betânia Leite, Secretária Estadual de Educação. Também estiveram presentes o Prefeito de Riacho da Cruz, Marcos Aurélio, presidente da Associação dos Municípios do Oeste do Estado (AMORN), o representante da CDL, Edilton Honorato, representantes da OAB-RN, entre outras autoridades, além de uma grande participação popular presentes no auditório local.

O evento foi promovido pelo Fórum em Defesa de Novos Cursos para o CAMEAM/UERN, presidido pelo Prof. Dr. Gilton Sampaio de Souza, Diretor do Campus Avançado de Pau dos Ferros, o qual foi responsável pela apresentação ao público da pesquisa e de todo o relatório dos novos cursos a serem implantados.

Durante toda a audiência foram reafirmados pelas autoridades presentes o compromisso de luta para a implantação dos novos cursos. Além disto, o compromisso na busca pelo crescimento do Campus de Pau dos Ferros e o fortalecimento da Educação na região do Alto Oeste Potiguar, como forma de melhorar a qualidade cultural e de vida da população assistida pelo Campus.

Na oportunidade, toda a sociedade, dos mais variados segmentos, pôde participar de forma aberta, fazendo elogios, sugestões e debatendo sobre os novos cursos, enfatizando a importância que eles terão como forma de estimular a economia, a cultura e o dia a dia de toda a região.

Todo esse projeto, através de seus movimentos e lutas, envolvendo todas as autoridades e sociedade, é visto com bons olhos e tem todo apoio do Prof. Milton Marques, Reitor da UERN, que destaca como algo positivo e de grande importância para a educação da região e do Estado, enfatizou o Prof. Francisco Hélio Costa.

Para o Prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rego, as conquistas alcançadas com a parceria entre a Prefeitura e o Campus local, trouxeram mais educação de qualidade, geração de empregos e renda juntamente com os investimentos na área da construção civil e acima de tudo, melhorias na qualidade de vida de toda a população.
 
Fonte: Assessoria de Comuicação Social - CAMEAM
Via: 3ª CPM de Alexandria

terça-feira, 29 de março de 2011

PAGAMENTO DOS SERVIDORES DO ESTADO COMEÇA NESTA QUARTA-FEIRA (30)


O Governo do Estado do Rio Grande do Norte inicia o pagamento dos servidores, referente ao mês de março, a partir desta quarta-feira, 30. O pagamento será efetuado na quarta e quinta-feira (31).

Recebem no dia 30, os servidores com matrículas terminadas entre 1 e 5. No dia 31 serão efetuados os pagamentos das matrículas com final 6 a 0.

Fonte: rn.gov.br

MAÇONARIA: ENTENDA UM POUCO MAIS


Fonte: lojasmaconicas.com.br

VALOR TRADICIONAL E MÍSTICO DA INICIAÇÃO MAÇÔNICA

A Iniciação Maçônica é completa em si mesma, quando o Maçom, depois de ter galgado sucessivamente os degraus do Aprendiz e do Companheiro, chega ao grau de Mestre.

Mas o iniciado deve poder romper a casca mental, isto é, fugir do racionalismo esterilizante, para atingir a transcendência; somente depois de romper essa casca é que se torna possível o acesso a verdadeira iniciação.

Todos os símbolos abrem portas, sob a condição de não nos atermos apenas - como geralmente acontece - às definições morais.

São muitos os que se declaram "racionalistas" e que qualificam de "simbolistas" - com uma nuança pejorativa - aqueles que tomaram consciência do valor iniciático da Maçonaria.

Convém analisar o vocábulo "racionalismo" e examinar os limites por ele impostos. O racionalista (de ratio, razão) recusa-se a levar em consideração tudo o que vai além dos limites de seu entendimento. Sua concepção e seu conhecimento do mundo arriscam-se, por isso, a ser consideravelmente amesquinhados, a medida de sua inteligência e de seu saber. E essa posição intelectual prova ser realmente lamentável. Tal atitude de limitação, para ser lógica, suporia uma vasta cultura; desse modo, o racionalista comum só pode confiar naqueles que professam sua fé - pois existe uma fé - e que considera mais "sábios" do que ele próprio. Ele pode, portanto, ater-se às leis físicas e psicológicas conhecidas e deve rejeitar - como manchado de erro - tudo o que vai além dessas leis. Estranho amesquinhamento de sua concepção do Universo!

O racionalista faz alarde de ser "científico" e de que não passa de um "cientista"; ele admite que a "Ciência" faz conhecer as coisas tais como elas são, que ela resolve todos os problemas e que ela basta para satisfazer todos os desejos da inteligência humana. Para admitir um fato, a ciência exige que ele possa ser repetido à vontade; ela exige também que ele se enquadre em suas leis gerais. Ora, existe uma série de fenômenos que nao satisfaz essas condições e cuja realidade não é, absolutamente, objetiva.

O racionalista fixa-se em sua concepção e dela faz um dogma, agindo assim como um fanático, exatamente como os fiéis de não importa que religião, de não importa qual Igreja, para os quais não existe salvação fora dos dados teológicos que lhes são próprios.

A Ciência não passa de uma crença que se apóia em Hipóteses continuamente renovadas; é inútil e ilusório pedir a ela o que ela não pode dar o conhecimento espiritual.

" O conhecimento ou a inteligência do divino, diz Jamblico (De Mysteris, II, 11), não basta para unir os fiéis a Deus; se assim fosse os filósofos, por suas especulações, realizariam a união com os deuses. É a execução perfeita e superior à inteligência de atos inefáveis, é a força inexplicável dos símbolos que fornece o conhecimento das coisas divinas."

Ora, a Franco-Maçonaria é uma verdadeira escola de iniciação e não, como a julgam comumente, uma associação fraterna com finalidades mais ou menos políticas.

A iniciação, tal como a concebiam as antigas "Sociedades de Mistérios" e tal como a praticam ainda as seitas mais ou menos evoluídas da África negra ou da Ásia misteriosa, a iniciação "abre portas" até então proibidas ao recípiendário. Além do mais, a transmissão ininterrupta dos "poderes" integra o impetrante a Egrégora do grupo e o faz participar, apesar dele, da vida mística e profunda da própria essência dos símbolos.

Essa 'iniciação" verdadeira é Una no tempo, no espaço, nos ritos, embora os costumes sociais ou étnicos daqueles que a praticam sejam diferentes. A Iniciação Maçônica torna palpável essa Unidade do Conhecimento através das seitas e dos ritos.

Será possível provar a filiação maçônica iniciática mediante fatos precisos? Será possível afirmar que essa filiação é inexistente?

René Guénon é muito categórico a respeito: "Não existem mais no mundo ocidental organizações iniciáticas capazes de reivindicar para si uma filiação tradicional autêntica senão as Associações de Obreiros e a Maçonaria" Contudo, ele não fornece nenhum argumento, a não ser especulativo, para apoiar sua tese.

Albert Lantoine, o erudito historiador da Maçonaria, pouco suspeito de misticismo, diz a respeito da influência dos Rosa-Cruzes sobre a Maçonaria: "Para nós há mais do que pontos de contacto: há uma interpenetração que fez da velha maçonaria uma nova franco-maçonaria. Aliás, não podemos explicar por outro modo todo esse simbolismo místico... Portanto - e esse ponto é extremamente importante para os decifradores de símbolos - nós veríamos ai a explicação muito natural, muito simples desse ritualismo que, em lugar de se ter transmitido por sucessivas associações misteriosas, teria sido implantado por inovadores curiosos de reminiscências iniciáticas".

Seja como for, assim como o movimento se prova caminhando, a Maçonaria prova seu valor iniciático com todo esse aparato simbólico que ela conserva e de que se utiliza.

Escrito por Jules Boucher (Texto do seu livro - A Simbólica Maçônica - edit. Pensamento)

Fonte: construtoresdavirtude.com.br

segunda-feira, 28 de março de 2011

POR HOMENS DE SABEDORIA

Por homens de sabedoria

A Maçonaria, Ordem Universal, é constituída por homens de todas as raças e nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, nas quais, auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e trabalham para o aperfeiçoamento da Sociedade Humana.

É fundada no Amor Fraternal e na esperança de que, com amor a Deus, à pátria, à família e ao próximo, com tolerância e sabedoria, com a constante e livre investigação da Verdade, com a evolução do conhecimento humano pela filosofia, ciências e artes, sob a tríade da Liberdade, Igualdade e Fraternidade e dentro dos Princípios da Moral, da Razão e da Justiça, o mundo alcance a felicidade geral e a paz universal.

O homem é um ser espiritual dotado de moral e inteligência. Tanto a moral, ou sentimento, e a inteligência, tem sua sede na alma, sendo o corpo físico um instrumento da alma. A moral e a inteligência são princípios ativos que se desenvolvem de acordo com os estímulos que a educação propicia, considerando-se a educação formal dada pela escola e pela família como a educação dada pela vida, porque o ato de viver já é um ato de educação. A vida é educação porque está plenificada numa filosofia que supera, transcende o conhecimento humano, e onde tudo é harmonia.

Fonte: Portal U.M.S.O.I.
Via: construtoresdavirtude.com.br

OS 10 MANDAMENTOS MAÇÔNICOS

Os 10 Mandamentos Maçônicos

Este material, denominado de "Os 10 Mandamentos Maçônicos", foi traduzido de uma divulgação da revista "Américan Lodge of Research" da cidade de New York.

O material não tinha assinatura do autor, assim sendo, identificamos como fonte apenas a própria revista responsável pela publicação.
 

1º - Não te afastarás constantemente da tua loja, sem motivo realmente justo.
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2º - Não farás alarde de teus conhecimentos Maçônicos perante teus irmãos. E não os exibiras perante um estranho, um inimigo ou um impostor.
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3º - Não te utilizarás de tua condição de Maçom para usufruíres vantagens comerciais ou políticas.
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4º - Não recusarás auxílio a teu irmão realmente necessitado.
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5º - Não te olvidarás das tuas obrigações financeiras para com a tua loja.
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6º - Não te esquecerás que que, para seres um bom Maçom, tens de ser um homem correto.
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7º - Não faças ostentação com símbolos Maçônicos sobre a tua pessoa.
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8º - Não te esquecerás que a verdadeira Maçonaria é interna e não externa.
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9° - Não disputarás cargos para os quais não te sentes verdadeiramente capacitado.
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10º - Em tua dedicação à ordem, jamais negligenciarás tua mulher e a tua família.
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Fonte: construtoresdavirtude.com.br

domingo, 27 de março de 2011

A CORDA DE 81 NÓS


A corda de 81 nós

O Dicionário de Termos Maçônicos nos diz que Corda de Oitenta e Um Nós é a corda que circunda a Loja, que simbolizam a União e a Fraternidade que deve existir entre todos os maçons da face da Terra.

A Corda de 81 Nós é um dos ornamentos do templo maçônico, em alguns ritos, e é encontrada no alto das paredes, junto ao teto e acima das colunas zodiacais (no caso do REAA).

Sua origem mais remota parece estar nos antigos canteiros - trabalhadores em cantaria, ou seja, no esquadrejamento da pedra informe - medievais, que cercavam o seu local de trabalho com estacas, às quais eram presos anéis de ferro, que, por sua vez, ligavam-se, uns aos outros, através de elos, havendo uma abertura apenas na entrada do local.

O nó central dessa corda deve estar acima do Trono (cadeira do V.:M.:) e acima do dossel, se ele for baixo, ou abaixo dele e acima do Delta, se o dossel for alto, tendo, de cada lado, quarenta nós, que se estendem pelo Norte e pelo Sul; os extremos da corda terminam, em ambos os lados da porta ocidental de entrada, em duas borlas, representando a Justiça (ou Eqüidade) e a Prudência (ou Moderação).

Embora existam cordas esculpidas nas paredes, em alto relevo, o ideal é que ela seja natural - de sisal - com os nós eqüidistantes em número de oitenta e um mesmo, coisa que nem sempre acontece, na maioria dos templos, tirando o simbolismo intrínseco da corda. E ela deve ter 81 nós, por três razões:

1. O número 81 é o quadrado de 9, que, por sua vez, é o quadrado de 3, número perfeito e de alto valor místico para todas as antigas civilizações: três eram os filhos de Noé (Gênese, 6-10), três os varões que apareceram a Abraão (Gênese, 18-2), três os dias de jejum dos judeus desterrados (Esther, 4-6), três as negações de Pedro (Matheus, 26-34), três as virtudes teologais (I Coríntios, 13-13). Além disso, as tríades divinas sempre existiram em todas as religiões: Shamash, Sin e Ishtar, dos sumerianos; Osíris, Ísis e Hórus, dos antigos egípcios; Brahma, Vishnu e Siva, dos hindus; Yang, Ying e Tao, do taoismo, etc., além da Trindade cristã.

2. O número 40 (quarenta nós de cada lado, abstraindo-se o nó central) é o número simbólico da penitência e da expectativa: quarenta foram os dias que durou o dilúvio (Gênese, 7-4), quarenta dias passou Moisés no monte Horeb, no Sinai (Êxodo, 34-28), quarenta dias durou o jejum de Jesus (Matheus, 4-2), quarenta dias Jesus esteve na Terra, depois da ressurreição (Atos dos Apóstolos, 1-3).

3. O nó central representa o número um, a unidade indivisível, o símbolo de Deus, princípio e fundamento do Universo; o número um, desta maneira, é considerado um número sagrado.

Embora alguns exegetas afirmem que a abertura da corda, em torno da porta de entrada do templo, com a formação das borlas, simboliza o fato de estar, a Maçonaria, sempre aberta para acolher novos membros, novos candidatos que desejem receber a Luz maçônica, a interpretação, segundo a maioria dos pesquisadores, é que essa abertura significa que a Ordem maçônica é dinâmica e progressista, estando, portanto, sempre aberta às novas idéias, que possam contribuir para a evolução do Homem e para o progresso racional da humanidade, já que não pode ser maçom aquele que rejeita as idéias novas, em benefício de um conservadorismo rançoso, muitas vezes dogmático e, por isso mesmo, altamente deletério.

Observamos ainda que o simbolismo e a utilização física da Corda é bem mais antigo, o Escritor Maçônico Irm.'. C.W Leadbeater nos diz que na antiga Maçonaria no começo do século dezoito se marcava no solo, com giz, os símbolos da Ordem, e este diagrama era circundado por uma corda pesada, ornamentada de borlas, e até hoje os franceses a descrevem como sendo "uma corda com lindos nós, que rodeia o painel".

Esotericamente, a Corda de 81 Nós simboliza a união fraternal e espiritual, que deve existir entre todos os maçons do mundo; representa, também, a comunhão de idéias e de objetivos da Maçonaria, os quais, evidentemente, devem ser os mesmos, em qualquer parte do planeta, simbologia que todo maçom deve ter em sua mente em toda circunstância de sua vida.

Fonte: blogs.abril.com.br

sábado, 26 de março de 2011

FRAGMENTOS DA HISTÓRIA DO GOB (Grande Oriente do Brasil)


Período Monárquico:
O Grande Oriente do Brasil foi fechado pelo seu Grão-Mestre, o imperador Pedro I, quatro meses após a sua instalação. Mas em 1827 alguns irmãos iniciaram outro movimento para reacender a Maçonaria no país, e em 1828 criaram um corpo diretor denominado Grade Oriente Brasileiro, porém apenas simbólico e com uma Loja funcionando no Rito Escocês Antigo e Aceito.

Em 1831, depois da abdicação de D. Pedro I, abriu-se nova pugna entre maçons brasileiros; pois com a reinstalação, em 23 de novembro desse ano, do anterior Grande Oriente Brasileiro, passaram os dois Grandes Orientes a tratar-se como inimigos, não obstante trabalharem ambos no Rito Moderno ou Francês. O Grande Oriente do Brasil esteve quase sempre em luta com outras potências maçônicas, e em funcionamento irregular, a não ser nos breves períodos em que viveu àsombra do Supremo Conselho para os Estados Unidos do Brasil. Em 12 de novembro de 1832 o antigo embaixador brasileiro Montezuma, munido de plenos poderes do Supremo Conselho da Bélgica, fundou um Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito, no Rio de Janeiro, onde instalou uma Loja a que denominou Educação e Moral. Este ilustre irmão era filiado a uma Loja do Grande Oriente do Brasil e a uma outra do anterior Grande Oriente Brasileiro, e com o adventodesta nova situação, passaram os dois Grandes Orientes a criar Capítulos e consistórios , cada qual com um supremo Conselho. Em 23 de fevereiro de 1834 foi celebrado em Paris o "Traité d'Union d'Aliance et Confédération Maçonnique" entre os Supremos Conselhos dos Estados Unidos da América do Norte, França e Brasil, este último representado pelo Grande Lugar-tenente Comendador Machado E. Silva.

Em 23 de outubro de 1835, alguns membros do Supremo conselho do Brasil, reunidos irregularmente em Supremo conselho, sem processo e em sua ausência, demitiram de suas funções o Soberano Grande Comendador Montezuma. Este reagiu contra o ato irregular, acionando os rebeldes, e continuou a exercer suas funções até 18 de fevereiro de 1844, quando cessou de o ser por força do tratado de Paris, em razão do afastamento de grande número de Irmãos, segundo o manifesto do Supremo Conselho da França.

Por esse tratado, o supremo conselho do Brasil, então mais conhecido como Supremo conselho Montezuma, deixou de fazer parte da federação de Paris. Do verdadeiro Supremo Conselho do Brasil, assim feito adormecer, surgiram três novos Supremos Conselhos, dois dos quais, de vida efêmera, se fundiram no Grande Oriente do Brasil. O outro grupo, emanado do Supremo conselho de Montezuma desde 1842, reuniu-se ao anterior Grande Oriente Brasileiro, tomando o nome de Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito do Grande Oriente Brasileiro, o qual aboliu inteiramente o Rito Moderno ou Francês.

Reinando a anarquia em todas estas Ordens, cada multiplicação sua redundava em novo fracasso. Em 1843 foi fundada a Companhia Glória de Lavradio, com novo Grande Oriente, que também acabou se cindindo em dois grupos. Um dos grupos aclamou seu Grão-Mestre do Lavradio o barão de Cairu, ao passo que um dos dignitários do outro grupo, tendo monopolizado todos os poderes, provocou o afastamento de mais de 1.500 maçons, os quais, sob a direção do grande irmão Dr. Joaquim Saldanha Marinho, fundaram em 1863 o Grande Oriente e Supremo Conselho dos Beneditinos.

Em 1870 o visconde do Rio Branco foi eleito Grão-Mestre do Grande Oriente do Lavradio, ao passo que Saldanha Marinho sempre deteve esse cargo na Ordem dos Beneditinos. Em 1872, mercê dos esforços do Grande Oriente de Lisboa, estes dois Grandes Orientes foram reunidos sob a denominação de Grande Oriente Unido e Supremo conselho do Brasil, e a sua Constituição provisória foi promulgada em 23 de setembro de 1872, no vale do Lavradio. Na ocasião da fusão havia 122 Lojas, das quais 68 Capitulares: 99 eram do Rito Escocês Antigo e Aceito, 11 do Rito Moderno ou Francês, 9 do Rito Adoniramita, e 1 Grande Loja de Hamburgo; 1 de York e 1 de Adoção (mulheres). Delas, 51 provinham do Grande Oriente dos Beneditinos, 31 dos de Lavradio e 40 cujas colunas foram erguidas depois da constituição do Grande Oriente Unido e Superior Conselho do Brasil.

A família maçônica brasileira estava de novo pacificada e a Ordem prosperou até a reeleição o Grão-Mestre, a qual decorreu acidentada, pois o candidato dos Beneditinos obteve grande maioria dos votos sobre o do Grande Oriente do Brasil. Então o Grande Oriente do Lavradio declarou nula a unificação dos dois Grandes Orientes, feita em setembro de 1872. Este caso foi submetido às potências estrangeiras, as quais, por grande maioria, decidiram que o visconde do Rio Branco não se achava qualificado para anular uma fusão e deram ganho de causa a Saldanha Marinho. Como nenhum acordo fora obtido entre os doisex-Grandes Orientes, Saldanha retornou aos Beneditinos, mas continuando a dirigir o Grande Oriente Unido e Supremo conselho do Brasil, e desta vez com o reconhecimento de quase todas as potências mundiais.

Saldanha Marinho deteve esse primeiro malhete até 1880, e o Visconde do Rio Branco permaneceu Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil até 1878, quando o sucedeu o Grão-Mestre Adjunto Dr. F. J. C. Júnior.

Período Republicano:

Daí em diante a Maçonaria no Brasil prosseguiu mais ou menos normalmente suas atividades, sem lances historicamente notáveis a não ser algumas alterações em sua constituição, tendentes a definir, restringir ou ampliar poderes, até que em junho de 1927, o Supremo Conselho, convocado pelo Grande Comendador Dr. Otávio Kelly, resolveu romper o Tratado de união entre o Grande Oriente do Brasil, que havia sido firmado em 1864, para constituir-se uma potência maçônica mista. Este ato provocou a fundação das Grandes Lojas soberanas em vários Estados do Brasil, com jurisdição nas Lojas de seu território; Lojas de Perfeição, Capítulos, conselhos de Kadosch e Consistórios de Príncipes do Real Segredo, obedientes ao Supremo Conselho. Todas as Grandes Lojas fundadas trocaram representantes com as Grandes Lojas do Mundo, muitas das quais deixaram de reconhecer o Grande Oriente do Brasil como potência maçônica regular. Ao passo que o Supremo Conselho, funcionando no Grande Oriente do Brasil, fundado ao arrepio das Grandes Constituições e resoluções da Confederação dos Supremos conselhos, é julgado espúrio e irregular pelos demais Supremos Conselhos, não tendo por isso sido recebido no Congresso dos Supremos Conselhos, realizado em Paris em 1928 e em Bruxelas em 1935. Por esses motivos, o Grande Oriente do Brasil tem sofrido contínuas fragmentações, pois muitas Lojas têm se retirado de sua jurisdição para fundar novas potências, umas irregulares, outras não.

Colaboração Amigos da Nova Era Maçônica
(Autor desconhecido)

Fonte: mictmr.blogspot.com

sexta-feira, 25 de março de 2011

CONSTRUÇÃO DO TEMPLO DA AMÂNCIO DANTAS: SEGUEM AS OBRAS

O irmão Phabiano Santos, 1º Vigilante da Loja Maçônica Amâncio Dantas, GOB/RN - Oriente Mossoró, componente da Comissão de Construção do Templo dessa loja, tem a satisfação e a felicidade de informar que já está pronta a estrutura para receber o forro do teto do mais novo lar maçônico de Mossoró.

Os prazos para a conclusão do forro estão sendo vistos pela comissão de construção do templo juntamente com os demais responsáveis pela realização das obras.

O irmão Phabiano convida a todos para visitarem as obras de construção do novo templo e comprovarem a  beleza que está ficando a nova casa.

Veja fotos do teto em fase de construção.




O AVENTAL

Avental é a vestimenta do maçom e obrigatório é seu uso em Loja, é símbolo de trabalho na construção do templo interior e nas tarefas do aperfeiçoamento evolutivo. Feito da pele de cordeiro, símbolo de humildade e devoção, o do aprendiz tem cinco ângulos, correlaciona-se ao pentagrama = homem; o triângulo sobreposto ao quadrado é interpretado por alguns como a alma planando sobre o corpo físico, formando o número sete, que é o numero perfeito, pois Deus abençoou e amou o número sete mais do que todas as coisas sob o Seu Trono, pelo que se deduz ser o homem o sétuplo ser, a mais dileta das obras do Criador.

O avental constitui a super proteção aos chakras fundamental, esplênico e umbilical, para diminuir as influências decorrentes dos sentidos em relação ao sexo e às paixões emocionais, expondo e ativando os chakras: cardíaco, no aprimoramento dos sentimentos, laríngeo, impulsionando a criatividade, e  frontal, estimulando o raciocínio. Nos antigos Mistérios o avental branco de pele de cordeiro ou linho simbolizavam a pureza de propósitos nos procedimentos em busca da realização dos ideais, sempre acompanhado por um cinto, corda ou cordão = elo de ligação, para  cingi-lo ao corpo na altura dos rins. Os Essênios entendiam que a pureza interior e a retidão no agir eram notavelmente expressas pela aparência externa da pessoa, talvez baseado nesse conceito Salomão sentenciava: “Que o teu vestuário seja sempre branco”.

Afirma Pierson, em “Tradições da Franco Maçonaria”: “Todas as estátuas antigas dos deuses dos Gentios, que foram descobertas no Egito, Grécia, Pérsia, Hindustão ou América, são uniformemente ornadas com o avental. Daí podemos deduzir a antigüidade desse artigo da indumentária”. Gn.3.= número indicativo da unidade = corpo, espírito e Deus, e 7 = indica a perfeição evolutiva com a plenitude dos chakras ativados, ou seja, todos os trabalhos executados com justiça e perfeição, ativa a espiral evolutiva pelo kundalini: “Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais”; assim, 3+7=10 número da totalidade e plenitude, ou seja, o conhecimento = árvore da ciência do bem e do mal.

Entendemos que cada ser humano possui o corpo = vestimenta = avental, bem como as ferramentas necessárias = talentos para  a execução dos trabalhos em cada etapa das tarefas evolutivas, nos diferentes campos de densidade e planos de vibração. Para os antigos, a parte mais importante era o cinto ou cordão com o qual cingia-se o avental, pois que ele é símbolo dos cordões: umbilical, que liga o homem à terra, o de prata, que liga o homem ao espírito, e o de ouro, que liga o espírito ao Eu Superior; ou seja, do Manto de Glória = personalidade à vestimenta de Glória e Poder = EU SOU = Luz Divina.

Gn. 3:21 “O Deus eterno fez para Adão e sua mulher túnica de pele, com as quais os vestiu”; pele, em hebraico, é “ainda não luz”, ela é a experiência das trevas que prepara e precede a luz = veste nupcial = tosão de ouro (cordeiro, símbolo da inocência, e o ouro, o da máxima espiritualidade e glorificação) = força suprema do espírito quanto à pureza da alma = o Tesouro mais precioso.

Jó, 38:3 “Cinge os teus rins, como um homem valente, eu te interrogarei e tu me instruirás”. Os Rins presidem a passagem da água para o sangue, transmutando-se para o Espírito, e a passagem do sal para o fogo, transmutando-se para a luz (“Vós sois o sal da terra” “Vós sois a luz do mundo”); têm forma de germe como os pés e as orelhas, são símbolo de força e de fragilidade, desempenham papel importante no desenvolvimento da paranormalidade, tanto no caminhar evolutivo (pés) como no escutar (orelhas) a voz do coração = intuição, eles participam da vida genital e estão na base da realização do homem no seu processo de geração de si mesmo, até o tornar-se Verbo.

Noé, ao entrar na Arca, deixa o mundo da água = dilúvio, para penetrar o do sangue; determinado por Deus ele reuniu, “em torno dos rins”, pode-se assim dizer, os animais = energias do seu ser criado para desposá-los, tornar-se ele mesmo; ele torna-se rico de seu sangue. O Verbo se faz carne, Adão é Elohim no sangue; o homem é soprado no seu NOME desde a origem, a fim de que se torne Homem e volte a Elohim, o esposo. Em Qanah = adquirir, cidade da Galiléia onde houve o milagre ou mistério da transformação da água em vinho = sangue, durante uma cerimônia de casamento = aquisição de energias = unir-se consigo mesmo = Divinas Núpcias,  para depois unir-se ao universo, Cristo num primeiro momento, o da união, transforma a água em vinho, e na véspera de sua morte, na última refeição, transforma o vinho em seu sangue, o qual derramará sobre a Terra, recolocando assim em circulação no corpo do homem o sangue de Abel.

Ez.I:26-27 “Havia, semelhante a uma pedra de safira, uma espécie de trono e, bem no alto dessa espécie de trono, uma aparência de homem. Vi que ela possuía o brilho da prata dourada como se estivesse mergulhada no fogo, desde o que parecia serem os seus rins e daí para cima, ao passo que embaixo vi como que um fogo que espalhava o seu brilho em todos os sentidos...

Era a imagem da Glória de Deus”; eis a descrição do Filho do Homem que Ezequiel visualiza centrada nos rins. Wilmshurst, em sua obra The Meaning of Masonry, diz: “A Maçonaria é um sistema sacramental que, como todo sacramento, tem um aspecto externo e visível, consistente de seu cerimonial, de suas doutrinas e símbolos, que se podem ver e ouvir, e um aspecto interno, mental e espiritual, oculto sob as cerimônias, doutrinas e símbolos, que só aproveita ao maçom capaz de se valer da imaginação espiritual e de descobrir a realidade existente atrás do véu do símbolo externo”.

O avental é sobretudo símbolo de trabalho e dedicação, para transformarmo-nos de filhos de mulheres em Filhos do Homem, auxiliados pelas instruções que são ministradas a todos os Filhos da Viúva.

Antonio Luiz Morais, M.'. M.'.

Fonte: maconarianet

segunda-feira, 21 de março de 2011

ARTIGO: O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA

O Despertar da Consciência
O progresso da Humanidade tem seu início na aplicação das leis de justiça, de amor e de caridade. Princípios sempre defendidos por nossa Sublime Instituição que, justamente por isso, é considerada progressista. Aonde não há Justiça e amor vigora a barbárie e a violência. A Justiça nada mais é do que o respeito ao direito de cada um. É a base para a convivência em sociedade, por conseqüência, mola mestra do desenvolvimento. O amor, por sua vez, substituiu o personalismo. É o triunfo sobre o ego, já que o amor, por definição, é incondicional e não exige retorno.

O amor, juntamente com a Justiça, é outra conquista importante do homem no interminável processo de evolução. O amor é elemento fundamental — um verdadeiro alicerce — na formação de uma personalidade sadia; gera e incentiva um comportamento equilibrado. Uma criança amada é mais confiante em si mesma, tem mais auto-estima, por isso desenvolve seu potencial de forma mais uniforme e rápida, transmitindo aos seus semelhantes o amor recebido.

Amar é ser consciencioso e fazer aos outros apenas o que deseja para si. Amar é compreender as fraquezas e defeitos do outro, é relevar seus erros e saber perdoar. Quem cresce sem amor fatalmente será um adulto seco e desprovido de compaixão, com um senso de justiça deturpado e deficiente.

A caridade é o terceiro ponto desse alicerce, estendido para outras fronteiras além do círculo familiar e fraternal do Homem e do Maçom. Para se viver a caridade precisa-se desenvolver virtudes.

E o que é virtude? Nossos rituais definem muito precisa e apropriadamente o que vem a ser virtude: "é uma disposição da alma que nos induz à prática do bem".

Construir Templos à virtude é cultivar a permanente disposição para querer o bem, é ter a coragem de assumir valores e enfrentar os obstáculos que dificultarão a subida, rumo ao conhecimento.

Logo, para vivenciar a justiça, o amor e a caridade é necessário antes de tudo ser virtuoso.

Platão, no século V a.C., já mostrava a virtude como esforço de purificação das paixões. Dizia que o compromisso do homem virtuoso está vinculado à razão que determina o exercício prático, o domínio do corpo.

Para Aristóteles, a virtude é a eqüidistância entre dois vícios: um por excesso, outro por falta. Ele nos alerta sobre a necessidade de sermos prudentes e buscarmos o justo meio, sem o excesso e sem a falta.

Só conseguiremos o justo meio a partir da reflexão sobre as duas partes, utilizando a razão, a justiça e o amor pra não haver enganos, a partir do auto-conhecimento, que nos proporcionará a consciência da nossa realidade atual, e assim, saindo das sombras da ignorância, poderemos atingir elevados patamares, desenvolvendo valores conquistados.

Esses valores e virtudes, indispensáveis no Maçom, são conquistados através da vontade, imbuída de razão. Se temos direitos, temos também deveres, e não somente para com os nossos IIr.:, para com nossos familiares, para com a sociedade, mas principalmente para com nós mesmos, para com o nosso trabalho interior, para o desbaste de nossa Pedra Bruta. A síntese desses deveres está em cumprir com nossa obrigação, para conosco e para com nossos Irmãos. Não podemos somente ser Luz no caminho alheio, temos que, antes de nada, ser Luz no nosso próprio caminho.

Muitas vezes esquecemos de olhar para nós mesmos, em se tratando de mudanças e transformações. Exigimos que os outros mudem, sem no entanto, fazer nada para sair de onde estamos. Não deve haver lugar em nossos Templos para a hipocrisia, para a luta pelo poder, para a vaidade.

E a virtude onde fica? E a Fraternidade, o objetivo de servir, de ser caridoso? Será que esse nunca foi o objetivo? Teria sido apenas uma Luz que se apagou? Onde estão nossos valores, sempre ensinados mas nem sempre empregados?

Na verdadeira Maçonaria não deve haver espaço para brigas por cargos, para a disputa política. A verdadeira Maçonaria é aquela em que vivenciamos o Amor, a Fraternidade, a Verdade, o Dever e o Direito. A verdadeira Maçonaria é aquela que nos proporciona o prazer indescritível de abraçar um Irmão; é aquela que faz com que a convivência fraternal seja um prazer e não uma obrigação semanal.

Precisamos reavaliar nossas atitudes, nossos comportamentos e valores. Estamos realizando o trabalho que chamamos maçônico com respeito e humildade ou com arrogância e orgulho? Estamos realmente cumprindo o que juramos, de forma livre, quando conhecemos a V.: L.:? Estamos realmente cavando masmorras ao vício e levantando Templos à virtude?

Nossa Ordem precisa sair do imobilismo que se encontra. Precisamos, com união e respeito, debater mais nossos problemas em Loja; precisamos aprender a criticar e, principalmente, aprender a ouvir críticas; precisamos, acima de tudo, ser mais tolerantes com os outros e menos tolerantes com nós mesmos; precisamos desbastar nossa Pedra, não a do nosso Irmão.

Arthur Aveline - MM, ARLS Dos Obreiros da Arte Real nº 154
Porto Alegre - RS, GLMERGS

Fonte: construtoresdavirtude.com.br

domingo, 20 de março de 2011

O QUE SÃO E COMO FUNCIONAM OS CAP’S (Centros de Atenção Psicossocial)?

Conheça o que são e como funcionam os CAP’s (Centros de Atenção Psicossocial).

Seu objetivo é oferecer atendimento à população, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.  

Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), entre todos os dispositivos de atenção à saúde mental, têm valor estratégico para a Reforma Psiquiátrica Brasileira. Com a criação desses centros, possibilita-se a organização de uma rede substitutiva ao Hospital Psiquiátrico no país. Os CAPS são serviços de saúde municipais, abertos, comunitários que oferecem atendimento diário.

É função dos CAPS:

- prestar atendimento clínico em regime de atenção diária, evitando as internações em hospitais psiquiátricos;
- acolher e atender as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, procurando preservar e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território;
- promover a inserção social das pessoas com transtornos mentais por meio de ações intersetoriais;
- regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental na sua área de atuação;
- dar suporte a atenção à saúde mental na rede básica;
- organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais nos municípios;
- articular estrategicamente a rede e a política de saúde mental num determinado território
- promover a reinserção social do indivíduo através do acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.

Estes serviços devem ser substitutivos e não complementares ao hospital psiquiátrico. De fato, o CAPS é o núcleo de uma nova clínica, produtora de autonomia, que convida o usuário à responsabilização e ao protagonismo em toda a trajetória do seu tratamento.

Os projetos desses serviços, muitas vezes, ultrapassam a própria estrutura física, em busca da rede de suporte social, potencializadora de suas ações, preocupando-se com o sujeito e a singularidade, sua história, sua cultura e sua vida cotidiana.

O perfil populacional dos municípios é sem dúvida um dos principais critérios para o planejamento da rede de atenção à saúde mental nas cidades, e para a implantação de centros de Atenção Psicossocial. O critério populacional, no entanto, deve ser compreendido apenas como um orientador para o planejamento das ações de saúde. De fato, é o gestor local, articulado com as outras instâncias de gestão do SUS, que terá as condições mais adequadas para definir os equipamentos que melhor respondem às demandas de saúde mental de seu município.

Fonte: portal.saude.gov.br

quinta-feira, 17 de março de 2011

PRINCÍPIOS DA MAÇONARIA


I
A Maçonaria é uma Instituição universalista, filosófica, espiritualista, filantrópica e humanitária, fundamentada nos postulados da LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE, PAZ, JUSTIÇA e DEMOCRACIA.
 
II
Proclama a existência de um princípio criador, o qual denomina de GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO.
 
III 
Não é religião, seita ou agremiação política e não permite, em suas reuniões, qualquer discussão sectária.
 
IV
É uma escola de aperfeiçoamento moral e intelectual, congregando homens livres e de bons costumes, iniciados e unidos pelo sentimento de fraternidade. Volta-se para a livre investigação da verdade sem preocupação de fronteiras e de raças.
 
Proclama o trabalho como direito e dever principal do homem, indispensável à evolução da humanidade; combate os privilégios e a exploração do homem pelo homem.
 
VI 
Respeita as leis do País, defende a livre manifestação do pensamento e a dignidade da pessoa humana.
 
Fonte: glomaron.org.br
 

O CRACK: COMO LIDAR COM ESTE GRAVE PROBLEMA (I)

O CRACK: COMO LIDAR COM ESTE GRAVE PROBLEMA (I)   
Texto produzido pela Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Ministério da Saúde

Breve panorama do crack

O panorama mundial da difusão do uso do cloridrato de cocaína (pó) por aspiração intranasal esteve associado, a partir da década de 60, à falta de algumas drogas no mercado, como a anfetamina e a maconha, devido às ações repressivas. Contudo, o alto preço do produto levou usuários de drogas à descoberta de outras formas de uso com efeitos mais intensos, apesar de menor duração. Desse cenário, no início de 1980, aparecem novas drogas obtidas a partir da mistura de cloridrato de cocaína com ingredientes cada vez mais incertos e tóxicos. Tempos depois, surge o uso do crack, outra forma fumável de cocaína, disseminando-se no Brasil, oficialmente a partir de 1989, alastrando-se atualmente, em vários segmentos sociais de gênero, sexo, idade e classe social.
  
Na produção de crack não há o processo de purificação final. O cloridrato de cocaína é dissolvido em água e adicionado em bicarbonato de sódio. Essa mistura é aquecida e, quando seca, adquire a forma de pedras duras e fumáveis. Além dos alcalóides de cocaína e bicarbonato de sódio, essas pedras contêm as sobras de todos os ingredientes que já haviam sido adicionados anteriormente durante o refino da cocaína. As pedras de crack são vendidas já prontas para serem fumadas. Sua composição conta com uma quantidade imprecisa de cocaína, suficiente para que possa produzir efeitos fortes e intensos. Além disso, para obter a produção final do crack são misturadas à cocaína diversas substâncias tóxicas como gasolina, querosene e até água de bateria.

O uso disseminado do crack no mundo das drogas está relacionado a vários fatores que levaram a uma grave transformação, tanto na oferta quanto na procura. De um lado, o controle mundial repressivo sobre os insumos químicos necessários a sua produção – como éter e acetona – leva os produtores a baratear cada vez mais sua fabricação, com a utilização indiscriminada de outros ingredientes altamente impuros. Quanto mais barata sua produção, mais rentável é sua venda. Por outro lado, o crack representa para a população usuária de drogas um tipo de cocaína acessível, pois vendido em pequenas unidades baratas, oferece efeitos rápidos e intensos. Entretanto, a desejada intoxicação cocaínica proporcionada pelo crack provoca efeitos de pouca duração, o que leva o usuário a fumar imediatamente outra pedra. Esse ciclo ininterrupto de uso potencializa os prejuízos à saúde física, as possibilidades de dependência e os danos sociais. A inovação no mercado das drogas com a entrada do crack atraiu pequenos traficantes, agravou ainda mais a situação, com o aumento incontrolável de produções caseiras, se diferenciando conforme a região do país.

À cocaína é misturada uma variedade incerta de reagentes químicos em sua preparação. O desconhecimento quanto a sua composição pode dificultar, muitas vezes, as intervenções emergenciais de cuidados à saúde nos casos de intoxicação aguda sofrida por alguns usuários. Tais condições, porém, não impossibilitam o desenvolvimento de ações voltadas à saúde e ao bem-estar social da referida população

Formas de uso e seus efeitos  

O crack é fumado por ser uma forma mais rápida (e barata) de a droga chegar ao cérebro e produzir seus efeitos. A pedra é quebrada e fumada de diversas maneiras e em diferentes recipientes: enrolada no cigarro de tabaco ou misturada na maconha – forma que parece amenizar psiquicamente os efeitos maléficos da droga, como o sentimento de perseguição, a agitação motora e posteriormente a depressão. É também fumado em cachimbos improvisados feitos em tubos de PVC ou em latas de alumínio muitas vezes coletados na rua ou no lixo, apresentando possibilidades de contaminação infecciosa. O uso de latas favorece a aspiração de grande quantidade de fumaça pelo bocal, promovendo intoxicação pulmonar muito intensa.   

            São vários os tipos de danos causados pelo uso de crack. Além dos problemas respiratórios pela inspiração de partículas sólidas, sua ação estimulante leva à perda de apetite, falta de sono e agitação motora e, a dificuldade de ingestão de alimentos pode levar à desnutrição, desidratação e gastrite. Podem ser ainda observados sintomas físicos como rachadura nos lábios pela falta de ingestão de água e de salivação, cortes e queimaduras nos dedos das mãos e às vezes no nariz, provocados pelo ato de quebrar e acender a pedra, além de ficar o usuário mais exposto ao risco social e de doenças.

Dados epidemiológicos  

O cenário epidemiológico do crack no Brasil, segundo o CEBRID, aponta:  
1.      População geral, cidades com mais de 200.000 habitantes (2001 e 2005) 

2001
2005
homens
mulheres
total
homens 
mulheres
total 
Crack: uso na vida (%)
0,7 
0,2
0,4  
1,5
0,2  
0,7
                         
2.      Estudantes de 10 a 19 anos, ensino fundamental e médio da rede pública de ensino, (2004) – padrão de consumo de crack  

Padrão de uso  
%
Uso na vida
0,7
Uso no ano
0,7
Uso no mês  
0,5  
Uso freqüente* 6 ou mais vezes nos últimos 30 dias
0,1  
Uso pesado** 20 ou mais vezes nos últimos 30 dias
0,1
                                      
3.      Crianças e adolescentes, de 9 a 18 anos, em situação de rua (27 capitais brasileiras - 2003)
  
Uso no ano  
8,6%
Uso no mês
5,5%  

          Gestores de saúde mental relatam aumento no consumo de crack em regiões que não apresentavam consumo significativo da droga, em especial no nordeste e nas cidades fora dos grandes centros urbanos. O aumento parece estar relacionado com o baixo custo e as características dos efeitos procurados, embora sejam necessários estudos e pesquisa sobre a influência desses ou outros fatores.

            Atenção integral em saúde e saúde mental aos usuários de crack  

Como todo uso de drogas está associado a fatores biopsicossociais, o consumo de crack não é diferente. Além dos problemas físicos já descritos, há os de ordem psicológica, social e legal. Ocorrem graves perdas nos vínculos familiares, nos espaços relacionais, nos estudos e no trabalho, bem como a troca de sexo por drogas e, ainda, podendo chegar à realização de pequenos delitos para a aquisição da droga. Há controvérsia se tais condutas socialmente desaprovadas têm relação com o estado de “fissura” para usar ou se resulta da própria intoxicação. A unanimidade é que o usuário desemboca numa grave e complexa exclusão social.  

As abordagens ao usuário de crack exigem criatividade, paciência e respeito aos seus direitos, enquanto cidadão, para superar seu estado de vulnerabilidade, riscos, estigma e marginalização. Estratégias preventivas podem ser levantadas não somente entre esse novo grupo, como também dirigidas àqueles usuários que, por algum motivo, ainda não se aventuraram nesse tipo de droga. O atendimento ao dependente de crack deve considerar alguns importantes critérios: 

      1.            O usuário que não procura tratamento: a ele devem ser dirigidas estratégias de cuidados à saúde, de redução de danos e de riscos sociais e à saúde. As ações devem ser oferecidas e articuladas por uma rede pública de serviços de saúde e de ações sociais e devem ser feitas por equipes itinerantes, como os consultórios de rua,  que busquem ativamente ampliar o acesso aos cuidados em saúde e em saúde mental destes usuários. A perspectiva dessa abordagem objetiva os cuidados da saúde como também as possibilidades de inserção social. 
      2.            A porta de entrada na rede de atenção em saúde deve ser a Estratégia de Saúde Família e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Estes serviços especializados devem ser os organizadores das demandas de saúde mental no território. Os CAPS devem dar apoio especializado às ESF, fazer articulações intersetoriais (educação, assistência social, justiça, cultura, entre outros) e encaminhar e acompanhar os usuários à internação em hospitais gerais, quando necessário.  
      3.            Quando o usuário acessa as equipes de saúde e de saúde mental,  é necessária uma avaliação clínica das suas condições de saúde física e mental, para a definição das intervenções terapêuticas que devem ser desenvolvidas. É importante que se faça uma avaliação de risco pelas equipes de saúde para se definir se é necessária ou não a internação. 
      4.            A internação deve ser de curta duração, em hospital geral da rede pública, com vistas à desintoxicação associada aos cuidados emergenciais das complicações orgânicas e/ou à presença de algum tipo de co-morbidade desenvolvida com o uso. É concebível e muito comum que usuários de crack, ainda que num padrão de uso preocupante, resistam à internação e optem pela desintoxicação e cuidados clínicos em regime aberto, acompanhado nos CAPSad por uma equipe interdisciplinar, nos níveis de atendimento intensivo, semi-intensivo e até o não intensivo. Nesse caso, a boa evolução clínica, psíquica e social dependerá da articulação inter e intrasetorial das redes de apoio, inclusive e se possível, com mobilização familiar. 
      5.            A decisão pela internação deve ser compreendida como parte do tratamento, atrelada a um projeto terapêutico individual e, assim como a alta hospitalar e o pós-alta, deve ser de natureza interdisciplinar. Intervenções e procedimentos isolados mostram-se ineficazes, com pouca adesão e curta duração, além de favorecer o descrédito e desalento da família e mais estigma ao usuário. 
 
Estratégias de intervenção e cuidados da rede de saúde: 
 
    1. Avaliação interdisciplinar para cuidados clínicos (e psiquiátricos, se necessário)
    2. Construção de Projeto Terapêutico Individual, articulado inter e intrasetorialmente 
    3. Atenção básica (via ESF e NASF, com participação de profissionais de AD) 
    4. CAPSad – acolhimento nos níveis intensivo, semi-intensivo até não intensivo 
    5. Leitos em hospital geral 
    6. Consultórios de rua, casas de passagem 
    7. Estratégias de redução de danos 
    8. Articulação com outras Políticas Públicas: Ação Social, Educação, Trabalho, Justiça, Esporte, Direitos Humanos, Moradia.
                                                                                                                                              15.dezembro.2009 
Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool & Outras Drogas

Fonte: portal.saude.gov.br