terça-feira, 31 de maio de 2011

RECESSO MAÇÔNICO DA LOJA AMÂNCIO DANTAS

Veja fotos de alguns dos irmãos que se fizeram presentes e de alguns momentos da palestra intitulada "A importância da mulher na maçonaria", a qual foi proferida pela Samaritana Soraya Vieira por ocasião do recesso maçônico da Loja Maçônica Amâncio Dantas.





DIA MUNDIAL SEM TABACO: CIGARRO PODE MATAR 8 MILHÕES ATÉ 2030


O cigarro deve matar em 2011 quase 6 milhões de pessoas em todo o mundo – dessas, 600 mil são fumantes passivos. O número representa uma morte a cada seis segundos. Até 2030, a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que 8 milhões de pessoas podem morrer em consequência do fumo.

A OMS classificou o tabaco como um dos fatores que mais contribuem para a epidemia de doenças não contagiosas como ataques cardíacos, derrames, câncer e enfisema. O grupo é responsável por 63% de todas as mortes no mundo. Dados indicam que metade dos fumantes deve morrer em razão de uma doença relacionada a esse hábito.

No Dia Mundial sem Tabaco, lembrado hoje (31), a OMS listou avanços no enfrentamento ao cigarro. Entre os destaques estão países como o Uruguai, onde os alertas sobre o risco provocado pelo cigarro ocupam 80% das embalagens. A China, Turquia e Irlanda também receberam elogios por leis que proibem o fumo em locais públicos.

Entretanto, menos da metade dos países que aderiram à Convenção de Controle do Tabaco (2003) e que enviaram relatórios à OMS registraram progresso no combate ao fumo. Apenas 35 de um total de 65, por exemplo, registraram aumento nos investimentos para pesquisas no setor..

Um estudo feito pelo Ministério da Saúde mostra que entre 2006 e 2010 a proporção de brasileiros fumantes caiu de 16,2% para 15,1%. Entre os homens, a queda foi maior – o hábito de fumar passou de 20,2% para 17,9%. Entre as mulheres, o índice permaneceu estável em 12,7%. Pessoas com menor escolaridade - até oito anos de estudo - fumam mais (18,6%) que as pessoas mais escolarizadas - 12 anos ou mais (10,2%).

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 30 de maio de 2011

TEN. CEL. ALVIBÁ DEIXA A DIREÇÃO DA MÁRIO NEGÓCIO E TEM O SEU TRABALHO DE DIRETOR RECONHECIDO PELOS CIDADÃOS

Ten. Cel. Alvibá
O Ten. Cel. Alvibá, Venerável Mestre da Loja Maçônica Amâncio Dantas – GOB-RN de Mossoró, exercia a função de diretor do Complexo Penitenciário Estadual Agrícola Mário Negócio – CPEAMN e deixou o cargo após a nomeação de dois Agentes Penitenciários, Vilma Figueiredo e José Wilson, para exercerem os cargos de diretora e vice-diretor, antes ocupados pelo Ten. Cel. Alvibá e pelo Cap. Lima.
A mudança se deu, segundo o Ten. Cel. Alvibá, em virtude de uma política de desmilitarização implantada pelo secretário de Justiça e da Cidadania, Thiago Cortez, que tem dado oportunidade a Agentes Penitenciários para assumir a direção das unidades prisionais, realizando assim, uma desmilitarização do setor que já ocorreu em Natal, Caicó, Mossoró e deverá se estender aos demais presídios do Estado do Rio Grande do Norte.
Conhecedores do bom trabalho realizado pelo Ten. Cel. Alvibá durante o tempo que esteve à frente da direção do Complexo Penitenciário Mário Negócio, assim como de sua qualificação profissional, cidadãos mossoroenses usuram a “grande rede” e através do Twitter fizeram seus questionamentos em relação à troca de diretores e deixaram mensagens de apoio e reconhecimento ao bom desempenho do Ten. Cel. no exercício da função de diretor.
Eis alguns dos comentários postados no Twitter:
Se Alvibá sair, pela sua competência e experiência, acho que deve ser para um cargo melhor. Mas o problema é que Alvibá não é metido em Política. Se o CPEAMN, for entregue em mãos erradas, como já aconteceu outras vezes, é bom também colocar uma luz vermelha logo na entrada, pois provavelmente O CPEAMN voltará a virar [?]. Não é fácil ter o controle de um presídio como o CPEAMN, sem as mínimas condições. E as mínimas condições que por lá existem, todas são frutos do suor e trabalho de Alvibá, Lima e os Agentes Penitenciários!!!!!!!!!!!!!!!!

14/05/2011 07:12
Que eu saiba Alvibá é formado em Direito, com especialização em Criminologia em MG, Cel. da Gloriosa Polícia Militar. Principalmente, tem o respeito de todos seja, PRESOS, AGENTES, ADVOGADOS, ou CIDADÃO. E sem falar que em todo o seu trabalho como Diretor do CPEAMN, sempre agiu conforme a LEI. Sem falar na sua mais absoluta Honestidade (coisa muito rara nos tempos atuais). Ora, teve caso de Ex-diretores administrarem o CPEAMN por telefone, tinha medo de vir para o presídio (Fato este registro em livro de ocorrência do presídio).

14/05/2011 07:18

Quero registrar e agradecer o trabalho do Cel. Alvibá e Cap. Lima no SISPEN/RN. Saibam que a PM sempre será parceira.
Transmita a ele minha msg por favor tbm. É uma grande pessoa. Abs.

GOB INICIA CONSTRUÇÃO DO NOVO CENTRO CULTURAL

Fotos da obra do novo Centro Cultural do GOB em andamento.




GOB LANÇA PROJETO "EDUCAÇÃO EM MOVIMENTO"

sexta-feira, 27 de maio de 2011

VÍDEO: CONQUISTANDO O IMPOSSÍVEL

Vivemos sempre buscando alcançar nossos objetivos os quais são exaustivamente sonhados. Caminhemos, lutemos e assim os alcançaremos por meio de nossa fé e perseverança. 

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O CAMPEÃO BRASILEIRO DE TROTES CONTRA A POLÍCIA

A Polícia Militar que trabalha de forma ostensiva e busca a preservação da ordem pública, atua com rondas pelas cidades, abordagens, blitz e ainda com atendimentos de ocorrências via 190. Em média, 70% das ocorrências são via denúncias, mas nem sempre elas são verdadeiras, são os chamados trotes, que além de prover perda de tempo aos policiais e prejuízo ao erário público, pode deixar de salvar vidas ou de se prender perigosos bandidos.

Um trote pode ocupar de 1 a 3 minutos do atendente e se uma viatura for encaminhada a essa ocorrência inexistente, serão perdidos entre 10 e 20 minutos. Esse tempo é precioso para quem realmente está precisando da ajuda policial.

O problema do trote contra a Polícia que também fora tratado no programa televisivo FANTÁSTICO da Rede Globo, em 22//04/2011, mostrou essa situação criminosa em vários estados do nosso país com índices superiores a 30% das ligações ao 190 e destacou o maior passador de trotes do Brasil, o campeão em trotes contra a Polícia, um sergipano.

Tal caso inusitado refere-se ao cidadão Jose Uilson dos Santos, cujo Inquérito Policial estava sob a minha responsabilidade, mas já fora encaminhado à Justiça. Consta da documentação acostada aos autos que o suspeito teria efetuado 206.449 ligações para o 190 da PM, no período aproximado de um ano. É bem verdade que tal número exorbitante, apesar de ser oficial e fornecido pelo CIOSP, não é de todo composto de trote, vez que, em boa percentagem, os atendentes aos reconhecerem a voz do criminoso, desligavam o telefone sem lhes dar atenção, mas, contudo, tais ligações eram contabilizadas como sendo trotes. Assim, com certeza, esse número pode ser abatido em mais de 60% para ser mais exato, o que não deixa de ser um recorde de trotes efetuado por uma só pessoa em citado tempo.

A sua detenção somente ocorreu no dia em que o suspeito deixou de usar o telefone celular para ligar de um aparelho público e, ao efetuar 22 ligações para o 190 fora rastreado, localizado e preso em flagrante delito pela Polícia Militar, em 03 de março de 2011.

Depois da sua prisão e soltura, ocorridos no mesmo dia, em entendimento e decisão do Delegado plantonista, em virtude de ser o crime tipificado como de menor potencial ofensivo, o suspeito ficou alguns dias sem dar um trote sequer. Entretanto, a partir de 25 de março passado, voltou a delinqüir no mesmo crime, desta feita em menor intensidade, ligando de aparelhos de telefonia celular pré-paga ou de telefones públicos diversos.

O delinquente, quando detido, confessou e confirmou a sua autoria delitiva, inclusive na imprensa, discorrendo que começou a passar trotes para a Polícia a partir de março de 2010, a título de brincadeira e que sentia prazer em ouvir os atendentes do CIOSP sempre o alertar para o problema que TROTE ERA CRIME. Alegou que o seu objetivo principal com os milhares de trotes efetuados era fazer o maior número de ligações possíveis para mostrar aos seus colegas que poderia atingir o recorde de 80.000 telefonemas falsos, recorde esse, que certamente fora atingido e até ultrapassado, levando-se em conta os 40% das 206.449 ligações como sendo efetivamente consideradas trotes, conforme expliquei anteriormente.

Assim, o citado cidadão responde pelo crime capitulado no artigo 340 do Código Penal que trata, especificamente, da comunicação que é falsamente levada ao conhecimento da autoridade que seria competente para apurar o delito ou a contravenção penal se fossem verdadeiros, cuja pena ao seu transgressor é de detenção de 1 a 6 meses, ou multa.

Objetiva o tipo penal, manter o bom andamento da administração da justiça, no sentido de garantir-lhe seja suas diligências desenvolvidas somente no que realmente for necessário, asseverando a eficiência dos trabalhos e mantendo o prestígio relativo aos serviços prestados, não perdendo tempo com investigações ou diligencias inúteis em função de fatos irreais.

É de fácil entendimento que o passador de trotes também praticou o crime continuado capitulado no artigo 71 do Código Penal o que lhe dá um aumento de pena de um sexto a dois terços, vez que, configura-se tal conduta, quando o agente pratica dois ou mais crimes da mesma espécie, mediante ação ou omissão, animado pelas condições de tempo, espaço, circunstâncias, modos de execução, que o estimulam a reiterar a mesma ilicitude, de maneira a constituir todas elas um só conjunto delitivo. No caso em tela o suspeito praticou milhares de crimes da mesma espécie comprovando o entendimento do legislador.

Da lição do esdrúxulo sergipano campeão de trotes que trás, acima de tudo, grave prejuízo para a própria sociedade, resta comprovada, que campanhas educativas e preventivas no sentido de evitar esse crime contra a administração da Justiça, devem ser constantes em todo o Brasil, pois além de tudo, demonstrou o delinquente com sua reprovável ação, não ter consideração alguma com a força pública ou leis do nosso país, mas total desprezo.
Autor: Archimedes Marques
Delegado de Policia no Estado de Sergipe e pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela UFS.
 
Fonte: Nosso paraná

SERVIDORES PÚBLICOS EM GREVE SOMAM 16 MIL NO RN

O cenário era diferente das repartições públicas usuais. Não havia birôs, poltronas, nem crucifixos na parede, tampouco condicionador de ar ou computadores, nem documentos para despachar e pessoas para atender. Representantes de cerca de 16 mil servidores públicos em greve foram à Governadoria ontem, debaixo de chuva, protestar contra a administração estadual. Aos gritos de "queremos nosso plano", eles reivindicavam o aumento previsto no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos de 12 categorias da administração indireta.

Trabalhadores pedem cumprimento
de plano de cargos e governo diz que
diálogo será possível com volta às repartições.
Santino Arruda, presidente do Sindicato da Administração Indireta (Sinai), comandava a multidão. Haviam servidores da Fundação José Augusto (FJA), Extensão Rural (Emater), Meio Ambiente (Idema), Estradas e Rodagens (DER), Trânsito (Detran) e da Junta Comercial (Jucern), que já estão paralisados, e de outras entidades como Secretaria de Reforma Agrária (Seara), Fiscalização Agropecuária (Idiarn), Procuradoria (PGE), Controladoria (Control)e Pesquisa Agropecuária (Emparn). Como a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) não estava na Governadoria, representantes de cada uma das categorias foram recebidos, a portas fechadas, pelos secretários da Casa Civil, Paulo de Tarso Fernandes, e José Anselmo, da administração.

Os grevistas protestam contra o fato de que o governo culpa as administrações anteriores pelo caos no serviço público e pela onda de greves nos últimos dias. "Não é verdade que a administração não possa pagar. O orçamento estadual teve um aumento de 22% neste ano, e, deste total, 17% para gastos com pessoal. Além disso, a arrecadação média é 13% superior ao ano passado", argumentou Santino Arruda. O governo, no entanto, permanece sem atender às reivindicações dos grevistas. "Não se constróem diálogos se os serviços que atendem à sociedade continuam paralisados", afirmou o secretário de Comunicação, Alexandre Mulatinho.

Fonte: Dn online

NOVO SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DESCARTA REAJUSTES PARA SERVIDORES

Anselmo Carvalho, secretário da Searh.
O secretário de Estado da Administração e dos Recursos Humanos, José Anselmo Carvalho, assumiu a pasta na sexta-feira passada (20), em meio a paralisações de servidores que reivindicam a implantação do Plano de Cargos e Salários aprovado na gestão anterior.

Em entrevista ao Jornal 96, na manhã de hoje (26), Anselmo Carvalho contou que, apesar de ter que lidar com protestos e negociações já na sua primeira semana à frente da Searh, considera o movimento de reivindicação dos servidores legítimo, dizendo ser indiscutível tanto o desânimo percebido nos servidores, quanto a situação financeira caótica na qual se encontra a administração do Rio Grande do Norte.” Conjugar essas situações é que não é fácil. Mas um diálogo permanente e a tentativa de convencimento com argumentos sólidos vai fazer com que haja um entendimento entre servidores e administração estadual”, pondera.

Carvalho lembra que na manhã de ontem (25), ele e o chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, se reuniram com representantes de 10 categorias de servidores estaduais, das administrações direta e indireta. Ele conta que na reunião, os dois secretários reafirmaram dados que já haviam sido apresentados, acerca da situação financeira do Estado, destacando a impossibilidade jurídica em atender o cumprimento dos planos que os servidores tanto almejam. “O cumprimento da lei que reajusta o Plano de Cargos e Salários é condicionado ao cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O próprio Santino Arruda (presidente do Sinai) confirmou que já sabia que o Estado descumpriu o limite da LRF e o Estado só pode implantar o plano quando não estiver mais nesta situação”, ressalta.

De acordo com o secretário de administração, o Estado está em uma amarra política, sendo obrigado a tomar medidas para equilibrar as finanças e se manter dentro do limite prudencial. Assim, foi dito aos servidores que haverá novas negociações, quando começar a aparecer os resultados do aumento na receita e redução nas despesas. “Manteremos o diálogo, mas agora vamos negociar o quê, se não temos folga fiscal? Só atenderemos aos servidores com dinheiro”, afirma.

Sobre os efeitos da paralisação simultânea de diversas categorias de servidores, Anselmo Carvalho diz que, apesar de parcial, greve sempre provoca transtornos para a população. Como exemplo, o secretário cita a suspensão de aulas em escolas, observando que mesmo com uma pequena quantidade de professores aderindo ao movimento, há danos irreversíveis para os alunos.

Fonte: nominuto.com

quarta-feira, 25 de maio de 2011

VÍDEO: ACORDE PARA A VIDA

A MULHER NA MAÇONARIA

A base da Instituição maçônica é a fraternidade. Por isso reúne os homens em suas Lojas, nas quais reinam a moral, a tolerância e a solidariedade. Porém, a Maçonaria também dedica à família o melhor de suas atenções. E embora a mulher não participe diretamente dos trabalhos maçônicos, não se pode dizer que não lhes presta a sua colaboração, pois, enquanto os maridos se dedicam aos trabalhos da Loja, as esposas se constituem em guardiãs do lar e dos filhos.

Os Maçons tributam, portanto, à mulher não somente o respeito que ela merece como mãe, esposa, irmã e filha, mas também pela admiração a que tem direito por ser o ornamento da humanidade, na qual tem exercido um grande papel civilizador e propulsor do progresso dos povos.

A Maçonaria não admite, por tradição, as mulheres em suas Lojas como membros ativos. Mas, em muitas Lojas, têm a seu cargo os trabalhos assistenciais da Oficina , e espalham a seu redor o carinho, o amor ao próximo e todas as virtudes peregrinas que formam os dotes da sensibilidade feminina.
Giz G. Huard (L’art Royal – p. 145) que no seu famoso discurso, datado de 21 de março de 1737, Ramsay justificou a exclusão das mulheres da Maçonaria, alegando que a sua presença poderia alterar a pureza dos costumes.

Sabemos, no entanto, que os motivos são muito diferentes e remontam aos alvores das sociedades humanas. No que se refere propriamente a instituição maçônica, convém ter na devida conta que, ao ser fundada a Maçonaria Moderna , as suas reuniões se realizavam em tavernas, as quais, por mais seletas que fossem, não eram locais muito apropriados para as senhoras. Além da tradição da arte dos pedreiros que excluía as mulheres da profissão, os clubes, então em grande voga, só admitiam homens que se reuniam entre si para tratar dos seus negócios. Os ingleses sempre gostaram dos clubs only for man (clubes somente para homens) e a maçonaria nasceu na Inglaterra.

Esta regra, contudo, não foi expressa em palavras precisas em nenhum dos “Antigos Deveres” (Old Charges), embora todos os regulamentos se refiram apenas a homens e muitos deles, de forma alguma, poderiam ser aplicados a mulheres. Os regulamentos corporativos proibiam o emprego das mulheres na indústria, com exceção da viúva do mestre da oficina, e mesmo de sua filha.

A exclusão da mulher, na Maçonaria operativa, prendia-se, muitas vezes, ao fato de a mulher operária daquela época, ganhando salário inferior ao homem, tornar-se uma concorrente tão poderosa quanto nefasta, ou pelo menos assim julgava uma sociedade que vivia atrofiada pela falta de mercados e de empregos.

Mas se a corporação deixava a mulher viúva ou filha órfã, do mestre, continuar o negócio-privilégio do marido para poder manter-se e aos filhos, não lhe permitia, contudo, aceitar aprendizes, por lhe faltarem conhecimentos profissionais para instruí-los devidamente.

Sabe-se, porém, por meio das relações do imposto de capitação, da existência de mulheres gesseiras, almofarizeiras , e mais raramente pedreiras. Não obstante, Bernard E. Jones fala de várias viúvas que faziam parte da Companhia de Maçons de Londres.

Somente em 1723, nas Constituições maçônicas é que, pela primeira vez, a palavra “mulher” foi introduzida na lei. Diz-se, e de maneira explicita, que “as pessoas admitidas como membros de uma Loja devem ser homens bons e verdadeiros… e não escravos, nem mulheres etc.”

Eliane Brault em La F.M. et l’Émancip. des Femmes (A Franco-maçonaria e a emancipação da mulher) expõe os motivos dessa medida. Dizendo: “Decretando desde a sua fundação que não aceitaria senão homens livres e de bons costumes, a Maçonaria afastava os mercenários (o termo proletário não existia ainda naquela época) como privados de liberdade, os assalariados dependendo de um patrão, os judeus que não tinham ainda conquistado os direitos de cidadãos, os comediantes e os artistas, que não eram considerados como de bons costumes, já que o acesso à igreja lhes era proibido; a fortiori era obrigada a afastar as mulheres, visto que as leis e os costumes as mantinham em estado de menoridade e de subordinação” (pp. 12-13).

Apesar da Maçonaria Moderna excluir terminantemente as mulheres de qualquer participação ativa na Loja, são conhecidas algumas narrativas de casos raros de mulheres que receberam o Primeiro Grau. As narrativas referem-se a:

1. Sra. Aldworth (Elisabeth Saint-Leger – 1693-1773)
Conhecida na Inglaterra como a “Dama Maçom” teria sido iniciada, ainda solteira, por volta de 1710. Era filha do 1º Visconde de Doneraile, do condado de Cork, na Irlanda, casando-se, em 1713, com Richard Aldworth. Entretanto, não há evidências documentais de que a Sra. Aldworh tenha sido efetivamente iniciada no Primeiro Grau da Maçonaria.

2. Sra. Beaton:
Escondeu-se uma tarde no forro de madeira de uma Loja de Norfolk, na Inglaterra, surpreendendo os segredos maçônicos. Foi então iniciada. Esta mulher, que era chamada “o Maçom”, guardou o segredo até a sua morte em 1802. Não existem evidências documentais que confirmem o fato narrado.

3. Madame de Xaintrailles:
Segundo a narrativa, que não cita a data em que se passou, o fato teria se passado na Loja des Frères Artistes , em França, presidida pelo Irmão Cuvelier de Trie, quando era celebrada uma Festa de Adoção. “Antes da introdução dos membros femininos, os Irmãos abriam a Loja no primeiro grau”. “Entre os visitantes que esperavam na antecâmara estava um jovem oficial em uniforme de cavalaria”. “O Irmão encarregado do exame dos visitantes pediu-lhe o diploma ou o certificado (de maçom) para ser examinado pela Loja”. “Após uma pequena hesitação (o oficial) entregou um papel dobrado que foi imediatamente encaminhado ao Orador da Loja, o qual, ao abri-lo, descobriu tratar-se de uma patente de ajudante de ordens, outorgada pelo Diretório (1795-1799) à esposa do General Xaintrailles, uma mulher que, com várias outras, naqueles tempos conturbados, tinha revestido o traje masculino, alcançando uma graduação militar pela espada”.

Maçonaria Feminina ou de Adoção

O estado de inferioridade física da mulher foi o motivo de menoridade jurídica em que se achou relegada até este século. E também a razão por que não foi admitida, pelo menos oficialmente, na Maçonaria Operativa e, conseqüentemente, na Maçonaria Moderna, salvo uma ou outra exceção, que não fazem mais do que confirmar a regra geral.

As Constituições maçônicas de 1723 tornaram explicita a exclusão da mulher na Ordem maçônica. Esta regra transformada em Landmarque , é uma daquelas que são exigidas para a regularidade de uma Obediência maçônica e o subseqüente reconhecimento.

Não obstante, na sua Convenção de 1935, a Grande Loja de França encarregou o seu Conselho Federal de “submeter ao estudo das Lojas, de acordo com as Lojas de adoção, as modalidades permitindo a outorga a essas Lojas da independência ou da autonomia, mesmo obediencial, que lhes permitiria, em condições novas de administração, prosseguir, do ponto de vista feminino, a obra de fraternidade e de tolerância da Maçonaria masculina”. Isto significa, do ponto de vista daquela Potência francesa, que a tutela masculina não se justificava mais, daí a necessidade de adaptar as Lojas femininas. Porém a Guerra de 1939-1945 atrasou a realização do projeto. Não obstante, na Convenção de 1945 da Grande Loja de França, diz Alec Mellor, o Grão-Mestre Michel Dumesnil de Gramont voltou ao assunto nos seguintes termos: “Desejaria chamar a vossa atenção sobre a participação da mulher na obra maçônica e, por conseguinte, sobre as Lojas ditas de adoção. Hoje, a emancipação da mulher é, no domínio político, plenamente realizada. É de se pensar que o será, brevemente, no domínio jurídico. – Seria realmente um paradoxo ofensivo de ver a Maçonaria, inteiramente voltada para o progresso, permanecer como último refúgio da concepção antiquada, visando manter a mulher num estado humilhante de menoridade. – Assim, quando as nossas Irmãs manifestaram a intenção muito natural de reconstituir as suas Oficinas, decidimos por um termo a uma fórmula já caduca para chegar enfim ao que devia ser a conseqüência lógica do esforço pretendido desde há quarenta anos e mais nas nossas Lojas de Adoção, quer dizer à criação, em França, como isto existe na Inglaterra, de uma Maçonaria feminina autônoma.

As nossas Irmãs asseguraram-nos, aliás, que se consideravam sempre como permanecendo sob o patrocínio espiritual da Grande Loja de França e que a sua atividade se inspirava constantemente nos princípios da Maçonaria escocesa.

Quanto a nós, não podemos esquecer que, durante longos anos, as Irmãs, que uma evolução natural terá conduzido à independência, contribuíram para a ação e a prosperidade da Grande Loja. Isto nos cria para com elas deveres que não poderíamos esquecer e que se devem traduzir por um concurso material e moral tão extenso quanto for necessário, para permitir-lhes organizar a primeira Maçonaria feminina autônoma que a França terá conhecido.

Esperamos, meus Irmãos, que haveis de querer consagrar com a vossa aprovação um ato que pode ter, no porvir, as mais importantes e as mais felizes conseqüências….” (pp. 194-195). E assim, em 17 de setembro de 1945, a Grande Loja de França ab-rogava os textos regendo a Maçonaria de adoção, abolia esta última definitivamente e em 21 de outubro de 1945 uma nova obediência, a União Maçônica Feminina, realizava a sua primeira assembléia geral. Em 1952, esta obediência passou a denominar-se Grande Loja Feminina de França e em 1959 adotou o Ritual masculino do Rito Escocês Antigo e Aceito, ligeiramente modificado em alguns pontos e detalhes. Em 1963, Alex Mellor (op. Cit.) escrevia ainda: “A jovem obediência conta atualmente com cerca de vinte Lojas e um pouco mais de 50O membros. A sua orientação difere da do Direito Humano no fato de ela preferir nitidamente as questões de simbolismo, quer dizer as verdadeiras questões maçônicas, às questões de política, mesmo qualificada de ‘sociais’”. “Os Maçons das outras obediências são admitidos como ‘visitantes’, incluídos os do Direito Humano e as Irmãs do Direito Humano também, liberalismo que alguns acham excessivo por duas razões: a primeira é que os Maçons do Direito Humano não são admitidos como visitantes nas Lojas da Grande Loja de França, e que a unidade do Escocesismo teria a ganhar se a Grande Loja Feminina de França não desse a esta última uma espécie de reprovação pelo menos aparente”. “A segunda é que o Direito Humano não admite como visitantes as Irmãs da Grande Loja Feminina de França, tendo como motivo que esta última seria ‘irregular’, crítica que, por certo, não falta de audácia e mesmo de comicidade para quem compara as origens do Direito Humano àquela diretamente saída da Grande Loja de França!”

A Grande Loja Feminina de França compreende certos elementos de valor e várias mulheres célebres.
Falta-lhe resolver um problema difícil: o dos Altos Graus. Até aqui ela só pratica os graus simbólicos, e somente o Supremo Conselho do Rito Escocês poderia permitir às mulheres ter acesso aos graus superiores. A questão não se apresentou ainda, segundo o nosso conhecimento pelo menos. Não é querer ser profeta pelo fato de conjeturar que a Grande Loja Feminina de França permanecerá uma obediência simbólica” (pp. 195-196).

Em 1965, em razão de suas relações cada vez mais íntima com o Grande Oriente de França, a Grande Loja caiu na irregularidade, produzindo-se então uma cisão. O Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito reconheceu a Grande Loja Nacional Francesa como Obediência legitima, para lá se retirando com numerosas Oficinas que o seguiram, depois de proibir à Grande Loja de França que se considerasse, no futuro, escocesa.

O progresso, em nossos dias, estabeleceu, entre homens e mulheres, igualdade de direitos sociais, políticos e jurídicos. Poderá este novo status influir para a reconsideração de uma posição à qual faltam as bases tradicionais que colocavam a mulher sob a dependência e tutela do homem?

Maçonaria Mista ou Comaçonaria.

Denominação dada a obediências formadas por Lojas nas quais são admitidas as mulheres, em pé de igualdade com os homens, não sendo por isso reconhecidas pela Maçonaria regular.

A Maçonaria Mista teve início em 1882, com a iniciação de Marie Deraismes, na Loja “Livres Pensadores”, jurisdicionada à Grande Loja Simbólica Escocesa de França, que não reconheceu aquela iniciação e a declarou nula e ilegal e demoliu a Loja.

O Dr. Georges Martin, Venerável da Loja “La Jerusalém Ecossaise”, apresentou, em 1890, uma proposta à Grande Loja para a admissão das mulheres na Maçonaria, que não foi tomada em consideração. Em vista disso, o Dr. George Martin e Marie Deraismes fundaram. Em 1893, a Grande Loja Simbólica Escocesa Mista de França “O Direito Humano”, que não foi reconhecida pelas Obediências francesas “masculinas”.

Em 1903, a Grande Loja de França reconheceu a qualidade maçônica das Obediências Mistas, submetendo, porém, os seus membros masculinos à admissão e regularização, após expedição de sindicâncias.

Em 1920, o Grande Oriente de França reconheceu o “Direito Humano”, havendo troca de Garantes de Amizade. Não admitiu, porém, as Irmãs em seus Templos.

A cooperação da mulher nos trabalhos maçônicos tem sido cogitada pelas Lojas de vários países, todavia as opiniões divergem a esse respeito.

Com o propósito de dar consistência ao desejo das Oficinas de ver os membros femininos das famílias de seus obreiros ocupar-se do setor filantrópico das Lojas, a Constituição de 1967, do Grande Oriente do Brasil criava a “Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul”, entidade paramaçônica sem caráter iniciático, constituída das esposas, das ascendentes, descendentes e colaterais e afins de Maçons regulares, com o fim de prestar os serviços de filantropia, educação e cultura, preconizada pelo Grande Oriente do Brasil.

No Paraná a representante (Presidente) da “Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul” é a nossa cunhada Sarah Gennari.

Com a permissão do meu Confrade na Academia Paranaense de Letras Maçônicas, Irmão Frederico Guilherme Costa, reproduzo a seguir o seu artigo, denominado “O Ideário da Maçonaria e as suas Preocupações com a Questão da Sexualidade”. Trata-se de uma posição particular do Irmão Frederico e que não expressa o pensamento da maioria dos maçons brasileiros, mas que merece a atenção dos maçons e das cunhadas, levando-os a uma profunda reflexão.

O Ideário da Maçonaria e as suas Preocupações com a Questão da Sexualidade.

“Falar sobre a preocupação da Maçonaria com a questão da sexualidade é tratar do assunto da mulher na Instituição, o que não é tarefa muito confortável”. “Em l774 temos um rito ou Maçonaria de Adoção, destinado às mulheres. Esta iniciativa coube ao Grande Oriente da França que exigiu subordinação a uma Loja regular masculina. Gervásio de Figueiredo , especialista no assunto, nos fala dos seguintes graus:

l – No Sistema Francês e Escocês, cinco: Aprendiz, Companheira, Mestra Perfeita e Soberana Ilustre Escocesa.

2 – No Sistema de Menfis, cinco: Aprendiz, Velada, Mestra, Mestra Perfeita e Sublime Eleita.

3 – Na Maçonaria Egípcia de Cagliostro, três: Aprendiz, Companheira e Mestra Egípcia.

4 – Na Comaçonaria, cujo lema é o “Direito Humano”, são as mulheres admitidas em perfeita igualdade com os homens, tanto nos graus como nas funções, tal qual foram, segundo acreditam, nos Antigos Mistérios do Egito e da Grécia.

Observamos que uma forte dose de misticismo está presente no único sistema que existe até hoje: o “Direito Humano”, criado em l893, fruto de uma importante reivindicação feminina visando a igualdade civil e política.

Tentando justificar o impedimento da mulher na Maçonaria dita regular, os maçons tradicionais invocam o item dos OITO PONTOS exigido pela Grande Loja Unida da Inglaterra para reconhecer uma Obediência Maçônica: “Os membros da Grande Loja e das Lojas individuais devem ser, única e exclusivamente homens. Nenhuma Grande Loja poderá manter relações com Lojas que admitam mulheres como membros”.

O maçom francês e católico Alec Mellor procura justificar o impedimento por razões históricas, psicológicas e morais. Tenta demonstrar que na Maçonaria dita operativa não era possível existirem pedreiras, o que é verdadeiro. Com acerto declara que quando da fundação da Moderna Maçonaria, o Club maçônico londrino, a exemplo dos tradicionais clubes de homens, não aceitavam a iniciação feminina. Cabe a transcrição do autor citado: “Na época da Franco-Maçonaria operativa, por definição, não era possível existirem ‘pedreiras’. Quando, no século XVIII, fundaram-se as primeiras lojas especulativas, o seu modelo foi o desta instituição tipicamente britânica, o Club, essencialmente masculinos. Por razões psicológicas e morais: a pretensa inaptidão das mulheres para guardarem segredo é um absurdo puro e simples, mas o mesmo não ocorre com a sua dificuldade de admitirem a igualdade social entre elas, nem com a sua sensibilidade mais viva do que a dos homens. Em um mundo fechado, onde a sensibilidade se torna mais arrebatada, a vivacidade de certas reações femininas decuplicaria, prejudicando o espírito fraternal. Enfatizou-se igualmente a hostilidade muito fácil que as mulheres nutrem umas pelas outras, sobretudo se são de idades diferentes, assim como o perigo que o espírito fraterno correria de eventuais adultérios e também de brigas entre homens tão caras às coquetes”

Mesmo admitindo que a pretensa inaptidão das mulheres para guardarem segredo é um absurdo puro e simples, Mellor tropeça no seu entendimento psicológico quando entende que as mulheres não admitem a igualdade social entre elas e que a vivacidade de certas reações femininas decuplicaria, prejudicando o espírito fraternal ao lado de eventuais adultérios. São argumentos falhos, machistas. Como impedir uma cidadã que elege e é eleita, o ingresso numa sociedade que defende a liberdade e a igualdade? A única resposta possível se encontra no “espírito” do clube londrino, e, não nas absurdas considerações morais e psicológicas, pois para que exista uma adúltera é óbvio que deve, igualmente, existir um adúltero.

Enquanto este “espírito” londrino existir e as Obediências reconhecidas pela Grande Loja Unida da Inglaterra insistirem na necessária regularidade, só restará o protesto e a incompreensão dos maçons que vêem na mulher algo mais do que o simples e agradável prazer sexual.

Isolada, a mulher maçona encontra-se no espaço excludente reatualizando-se a cartografia aristotélica dentro da ética da natureza: “os homens são desiguais pela própria natureza humana”. Embora tratando com carinho a mulher, o maçom, dentro de um processo de longa duração, não quer inseri-la no espaço da produtividade, da eficácia. Excluída dos Templos fica, a “cunhada”, no espaço próprio das reprodutoras dos “sobrinhos”.

A Maçonaria, desde o seu início regular, recebeu nos seus quadros uma quantidade significativa de conservadores marcados pelo positivismo do século XIX onde “pensar a sexualidade” não é possível. Muito própria da época, a idéia conservadora não deve ser entendida como uma crítica à Maçonaria dos oitocentos, mas um perfeito enquadramento da sua doutrina com a realidade política praticada na Europa.

Todavia permanece o vazio frustrante naquilo que deveria ser o desenvolvimento das idéias maçônicas. Com relação a questão da sexualidade, não seria temerário afirmar que a Maçonaria brasileira não tem tradições intelectuais, apesar de muitos dos seus ilustrados membros, no rigoroso sentido metodológico. Não se consegue saber o que pensa a Maçonaria sobre a sexualidade. Portanto será mais sábio, por enquanto, não falarmos sobre o tema; antes é preciso desembaraçar a Maçonaria das peias do autoritarismo.

A transposição de forma de comportamento social da Europa para o Brasil seria a explicação mais correta às dificuldades opostas à formação de um pensamento maçônico brasileiro na direção de uma discussão mínima sobre a questão da sexualidade, dos excluídos, da mulher, do homossexual, para ficarmos apenas nestes. Fundamentalmente o universo maçônico brasileiro mantém-se coeso em torno do princípio burguês com relação aos excluídos, apesar de alguns maçons se considerarem “liberais” e a favor do ingresso da mulher na Maçonaria, mas somente esta “excluída” eventualmente “poderia” interpretar, “um dia”, a doutrina e as práticas ritualísticas que sempre estiveram sujeitas à localização social dos maçons e, neste espaço, não se discute sexualidade. Compreendem-se, assim, os cismas a partir de uma perspectiva de mudança e ruptura com o modelo existente.”

Ir.∙. Anatoli Oliynik
Administrador, Consultor de Empresas
e membro da Academia de Cultura de Curitiba.
Grande Secretário-Geral Adjunto de Orientação Ritualística para o Rito de York do Grande Oriente do Brasil e membro da Academia Paranaense de Letras Maçônicas.

Fonte: msmacom.com.br

segunda-feira, 23 de maio de 2011

VÍDEO: A ARTE DE OUVIR

ARTIGO: A INQUISIÇÃO

Inquisição foi criada na Idade Média (século XIII) e era dirigida pela Igreja Católica Romana. Ela era composta por tribunais que julgavam todos aqueles considerados uma ameaça às doutrinas (conjunto de leis) desta instituição. Todos os suspeitos eram perseguidos e julgados, e aqueles que eram condenados, cumpriam as penas que podiam variar desde prisão temporária ou perpétua até a morte na fogueira, onde os condenados eram queimados vivos em plena praça pública.

Conceito de Heresia
Em fins do século XVIII, a Igreja Católica sentiu-se ameaçada por uma série de críticas feitas aos dogmas sobre os quais se apoiava a Doutrina Cristã. Essas críticas e dúvidas sobre a verdade absoluta da mensagem da Igreja aumentaram, e os indivíduos que partilhavam dessas idéias contestadoras da doutrina oficial do catolicismo eram chamados de heresia.

A palavra herege origina da palavra grega "hairesis" e do latim haeresis e significa doutrina contrária ao que foi definido pela Igreja Católica em matéria de fé. No que diz respeito propriamente ao conceito de heresia, foi aceita a definição do teólogo medievalista M. D. Chenu, de que herege é "o que escolheu'' , o que isolou de uma verdade global uma verdade parcial, e em seguida se obstinou na escolha.

A Inquisição Medieval
Inquisição medieval foi produto de uma longa evolução durante a qual a Igreja e o Papado sentiam-se ameaçados em seu poder. Mas para que a caça aos hereges surtisse efeito era necessário o apoio do Estado, dos soberanos temporais, o que mostra a implicação política dessas perseguições, principalmente numa época em que a Igreja e o Estado estavam unidos.

Apesar do controle da Igreja, não foi possível conter a difusão das heresias, principalmente dos cátaros ou albigenses, contestadores dos dogmas a Igreja e que no sul da França constituíram-se numa espécie de Igreja contra a Igreja de Roma.

Domingos de Gusmão, criador da Ordem dos Dominicanos organizou em 1219 uma confraria chamada "milícia de Jesus Cristo". Os membros da milícia de São Domingos foram os primeiros a utilizar e aplicar técnicas de crueldade e violência, que foram copiadas nos séculos XVI, XVII e XVIII pela Inquisição moderna.

Através da ideologia do catolicismo, a Igreja oferecia aos seus fiéis, na Idade Média como hoje, uma mensagem de salvação, de vida eterna, que poderia ser alcançada através da crença em Jesus Cristo. O ideal da Igreja era manter a unidade da doutrina, que nesse tempo ainda se encontrava fraca para manter as dissidências. O problema do bem e do mal, da natureza humana e da Igreja, sobre a própria conduta da vida e sobre o fim do homem.

Em 12 de maio de 1314 dá-se o primeiro auto-de-fé e seis indivíduos acusados de heresia foram queimados. Já em Valência houve um auto que se tornou célebre, pois foram queimados vinte e cinco pessoas que não quiseram arrepender-se, abjurar-se de suas crenças e confessar que a Igreja estava certa.

A medida que as heresias alastravam-se, o herege passou a ser visto como uma perigosa ameaça e como um traidor de Deus. Então percebe se  que a Igreja Católica funcionava como uma espécie de "empresa", com uma determinada ordem e hierarquia, estabelecendo sua organização, suas leis, suas regras punitivas e suas promessas de gratificação. Já os infratores das regras eram punidos com: a excomunhão, o confisco de todos os seus bens, o exílio, a prisão perpétua, os açoites e até a sua morte na fogueira.

Como no século XVIII a Espanha não estava unida politicamente, e com isso a Inquisição medieval atuou apenas em alguns bispados, sem penetrar no Reino de Castela até o final do século XV. Com a união das coroas o rei e a rainha da Espanha se aproveitaram desta força para perseguirem os nobres e principalmente os judeus. No primeiro caso, eles reduziram o poder da nobreza, já no segundo, eles se aproveitaram deste poder para torturar e matar os judeus, tomando-lhes seus bens. 

Origens da Inquisição na Espanha Moderna
Foi na Espanha e Portugal, durante a época moderna, ou seja nos séculos XVI, XVII e XVIII, que a Inquisição alcançou seu apogeu. Durante a Idade Média os mais tolerantes da Europa, países onde haviam coexistido durante séculos grupos étnicos e religiosos diferentes. Um fenômeno básico levou ao estabelecimento do Tribunal da Inquisição: a existência, no território ibérico, de três grandes comunidades, a cristã, a muçulmana e a judia.

Os judeus habitavam em bairros que eram chamados em Portugal de "judarias", e na Espanha de "aljamas," e que ficavam situados nas mais belas áreas das cidades, diferentes dos insulabres e sórdidos ''guetos''. A guerra de ''Reconquista'', na qual os cristãos lutaram durante séculos para expulsar os árabes, chamados de ''infiéis'', que ocupavam desde o ano de 711 vastas regiões da Península Ibérica, nunca teve o mesmo caráter que as Cruzadas.

Com a centralização do poder, no final do século XV, os judeus, apesar de, numerosos e influentes, nunca tiveram o domínio político sobre a Espanha, como os mouros, e viviam no território hispânico muito, tempo antes destes. Suas origens remontavam ao período antes de Cristo e existem na Espanha lápides mortuárias com inscrições em hebraico datadas do século III d.C. A maneira diferente como judeus e árabes trajavam-se, suas leis dieléticas, suas ocupações sócio-profissionais específicas, seus costumes nunca foram considerados ou mencionados como delitos, nem as diferenças culturais vistas com desconfiança. Os judeus freqüentavam as festas religiosas e os batismos dos seus cristãos, e estes eram convidados para as cerimônias das crianças judias. Já os cristãos convidavam judeus para entoarem suas ladainhas durante o sepultamento de seus familiares, e os casamentos mistos também não eram raros.

O IV Concílio de Latrão, reunido em 1215, determinou que todos os judeus usassem obrigatoriamente um distintivo, para que não fossem confundidos com os cristãos. Nem em Portugal, nem na Espanha esta ordem foi cumprida. A liberdade e tolerância que desfrutaram durante tão longo período sob a bandeira árabe permitiu o desenvolvimento amplo de suas potencialidades, e os judeus alcançaram posições de grande prestígio, tanto na área política como na econômico-financeira. Seu estilo de vida comparava-se ao das classes aristocráticas.

O avanço dos conhecimentos de arte náutica, a expansão marítima e o desenvolvimento do comércio foram fatores que, levaram ao amadurecimento de uma classe média, ansiosa de participar nos lucros e de ascender socialmente. O confronto desta burguesia cristã com a já sedimentada e tradicional burguesia judaica foi explorado pelas facções do poder, principalmente a Igreja, que procurava liderar uma intensiva propaganda antijudaica, responsabilizando os judeus por todos os males que afligiam a nação. No decorrer do século XIV, gradativamente, aumentaram os pedidos de restrições as atividades aos judeus. Para escaparem da morte os judeus procuravam voluntariamente o batismo.

A partir disso, dá-se início a uma política racista que procurava justificativas acusando todos os conversos de serem falsos cristãos, mas que na verdade nasceu do conflito entre a burguesia cristã-velha e a burguesia cristã-nova.

Essa política disseminou contra as conversos, dando origem aos "estatutos de pureza de sangue", segundo o qual nenhum descendente de judeu e mouro, até a sexta ou sétima geração, podia pertencer as corporações profissionais, cursar nas universidades, ingressar nas ordens religiosas ou militares ou ocupar qualquer posto oficial. O fato de terem sido as corporações profissionais as primeiras instituições a adotar os estatutos de pureza de sangue, e não a Igreja, mostra claramente que se tratava de um problema social, mesmo que tivesse envolvimento religioso.

O Tribunal da Inquisição na Espanha foi criado com o objetivo extirpar a heresia judaica e eliminar os conversos suspeitos de a praticarem, acusados de estarem contagiando a sociedade espanhola. O Tribunal da Inquisição espalhou-se por todas as cidades da Espanha dentre elas podemos citar Granada, Castela, Aragão, Sevilha, Catalunha e Valência. Tudo isso foi feito pela ordem do inquisidor geral Tomás de Torquemada, chefe do mosteiro dominicano de Santa Cruz em Segóvia.

Santo Ofício da Inquisição em Portugal
O sucessor de Dom Manuel no trono, Dom João III, influenciado pela Espanha e sob a alegação de que os judeus batizados a força e seus descendentes não eram cristãos verdadeiros, solicita ao papa autorização para instalar em Portugal um tribunal que funcionasse nos moldes do espanhol.

Os portugueses de origem judaica perseguidos pela Inquisição espalharam-se pelos quatro cantos do mundo, levando seus costumes, religião, língua, alimentação, folclore, literatura, que preservaram durante séculos.

No que diz respeito a Inquisição portuguesa, sua implantação política também se revelou bem clara desde o seu estabelecimento. Quando o tribunal da Inquisição portuguesa entrou em funcionamento regular, as forças políticas e espirituais da nação estavam unidas: rei e inquisidor eram a mesma pessoa.

Métodos de Ação do Tribunal
O Tribunal da Inquisição orientava-se, como já dissemos, por um Regimento Interno, onde estavam sistematizados as leis, jurisprudência, ordens e prazos a serem seguidos.

Os crimes julgados pelo Tribunal eram de duas natureza: contra a fé, como judaísmo, protestantismo, luteranismo, deísmo, libertinismo, molinismo, maometismo, blasfêmias, desacatos, críticas aos dogmas; e contra a moral e os costumes, como bigamia, sodomia, feitiçaria etc, com toda sua série de modalidades, e que se misturavam com o campo religioso.

Os crimes contra a fé eram considerados mais graves do que os crimes contra os costumes e a moral, e as suas penas eram muito mais severas. Os réus acusados de crime contra a fé tinham quase sempre seus bens confiscados , enquanto os infratores dos costumes recebiam sentenças leves e raramente pena de morte.

A base sob a qual se apoiava a Inquisição era a denúncia. Aceitavam-se denúncias de qualquer categoria de pessoas e mesmo cartas anônimas. O crédito das testemunhas dependia exclusivamente do arbítrio dos inquisidores. "Ouvir dizer" e "suposições" também eram considerados provas.

Quando um indivíduo era denunciado, um funcionário da Inquisição ia a sua casa, acompanhado pelo juiz do fisco, que seqüestrava tudo que o suspeito possuía, antes mesmo de ter provas de sua culpa. Depois de prendê-lo, passava ferros e trancas nas portas da casa e ninguém mais podia entrar a não ser os funcionários da Inquisição. A família ficava na rua, sem abrigo, as crianças à mercê da caridade dos vizinhos, esperando que alguém as socorresse. Muitas vezes os filhos jamais reviam seus pais e famílias ficavam para sempre separadas, como aconteceu tantas vezes com os presos no Brasil. Outras vezes, a Inquisição mandava que se arrasasse a casa em que haviam morado o herege e sua família, para que não ficasse dele um sinal sobre a terra. Os descendentes de um penitenciado pela Inquisição eram considerados infames por várias gerações e impedidos de qualquer participação na sociedade.

Um suspeito podia ser preso a qualquer momento, sem saber o que se queria dele. Nunca ficava conhecendo o nome de quem o acusou, nem lhe era comunicado o motivo da prisão, nem o lugar em que havia cometido o crime de que era acusado, nem com que havia pecado. Com o tempo a Inquisição introduziu uma farsa, um advogado de defesa, mas este não podia examinar o processo, era escolhido pelos Inquisidores, sendo um funcionário do Tribunal.

Todo réu, para salvar-se, tinha de confessar-se culpado, e acusar as pessoas de sua intimidade: pais, irmãos, parentes, amigos. Se não denunciasse a família era considerado diminuto, isto é, estava escondendo culpados. Caso não mencionasse todos os nomes, a confissão era considerada incompleta. Nesse caso, mandavam-no para a câmara de tortura. Confuso, no desespero de querer salvar-se, o réu prometia denunciar mais, e acusava todas as pessoas que conhecia: amigos de infância, pais, filhos, irmãos, parentes etc.

A pena de morte pela fogueira recebiam os réus que recusavam confessar-se culpados. Eram chamados contumazes, pois, negando, continuavam persistindo no crime. E também os relapsos, que, já tendo sido condenados, tornavam a pecar. Se no último momento, antes de se aplicar a pena de morte, o réu se dizia arrependido, e pedia para morrer na Lei de Cristo, era primeiramente estrangulado e depois atirado na fogueira. Se, porém, persistia em dizer que queria morrer na lei de Moisés, era queimado vivo. Os que fugiam eram queimado "em efígie", isto é, simbolicamente.

A flagelação era um castigo dos mais comuns. O indivíduo era açoitado através das ruas da cidade, despido até a cintura, muitas vezes montado num burro, enquanto as pessoas lhe atiravam pedras e detritos.
Muitos cientistas também foram perseguidos, censurados e até condenados por defenderem idéias contrárias à doutrina cristã. Um dos casos mais conhecidos foi do astrônomo italiano Galileu Galilei, que escapou por pouco da fogueira por afirmar que o planeta Terra girava ao redor do Sol (heliocentrismo). A mesma sorte não teve o cientista italiano Giordano Bruno que foi julgado e condenado a morte pelo tribunal.

As mulheres também sofreram nesta época e foram alvos constantes. Os inquisidores consideravam bruxaria todas as práticas que envolviam a cura através de chás ou remédios feitos de ervas ou outras substâncias. As "bruxas medievais" que nada mais eram do que conhecedoras do poder de cura das plantas também receberam um tratamento violento e cruel.

Os Autos de Fé
Durante o auto-de-fé, os réus ouviam suas sentenças. Os condenados a morrer na fogueira, depois da cerimônia eram transportados para o lugar onde se erguia o queimadeiro.

O auto-de-fé começava com a procissão seguida de uma missa. O sermão tinha uma importância toda especial, e o pregador era sempre escolhido entre os mais distinguidos membros do clero. 

Desde o estabelecimento do tribunal da Espanha em 1480, até 1808, foram queimados 31.912 hereges (em efígie 17.659). Foram penitenciadas 291.450 pessoas, num total de 341.021. De 1780 até 1820 houve cerca de 5.000 processados.

Todos esses dados são aproximados e com o avanço das pesquisas devem ser renovados.

A Inquisição no Brasil
A Inquisição interferiu profundamente na vida colonial durante mais de dois séculos, atingiu as regiões mais distantes e perseguiu portugueses residentes no Brasil e brasileiros natos,  e as leis racistas estão textualmente registradas na legislação portuguesas.

Inicialmente o trabalho árduo, com poucas recompensas imediatas, o perigo das viagens, a hostilidade dos índios, as doenças foram fatores que não estimularam a vinda de portugueses. Dom Manuel não sabendo o quê fazer com o Brasil, arrendou-o a um grupo de mercadores cristãos-novos, que foram os primeiros a explorar o país economicamente.

O regimento trazido por Tomé de Souza era bastante maleável e a vida familiar na colônia decorria sem interferência das autoridades nos comportamentos nem nos credos religiosos. Temos notícias de cristãos-novos que praticavam livremente o judaísmo em São Vicente na Primeira metade do século XVI.

Quando Felipe segundo da Espanha incluiu Portugal entre seus domínios, em 1850, reforçou por razões políticas o tribunal da Inquisição, e a perseguição às heresias também se intensificou. As denúncias sobre as infrações religiosas na colônia chegavam ininterruptamente aos ouvidos dos inquisidores, assim como as notícias sobre a riqueza dos colonos. Agentes inquisitoriais foram enviados para o Brasil, visitadores, comissários e familiares, para investigar, prender os suspeitos de heresias. Perante o visitador são apresentadas as mais variadas heresias, feitiçarias, bruxarias, sodomia, bigamia, blasfêmias, desacatos, e os crimes de religião: judaísmo, luteranismo.

O auge de perseguições inquisitoriais no Brasil deu-se na primeira metade do século XVIII, quando a produção do ouro, dominava a economia colonial.

Na Paraíba, por exemplo, havia uma importante comunidade cristo-judia, constituída principalmente de haviadores de cana. Entre 1729 e 1736 a Inquisição prendeu 48 pessoas, que foram processadas em Lisboa, sendo uma das mulheres, Guiomar Nunes, queimada. 

Considerações Finais
Por tudo que foi visto, podemos verificar as maldades feitas pela Inquisição. Como exemplo dessas maldades podemos citar as caças aos hereges (principalmente judeus, árabes, muçulmanos, negros), não podia ter outra religião que não fosse o catolicismo, eram presos, torturados, flagelados e principalmente queimados vivos em praça. Mas, a pior dor deixada pela Inquisição foi o empobrecimento cultural e econômico, que foram absorvidas por Portugal e Espanha, pois não puderam praticar estudos sobre física, biologia, medicina, agricultura, matemática. Já economicamente a burguesia, estava muito bem, por causa do desenvolvimento do capitalismo comercial que crescia cheio de dinamismo e criatividade, foi castrada pela Inquisição e pelo Estado. Consequentemente, isso também afetou o Brasil, pois naquele tempo o mesmo era colônia de Portugal e seguia todas as normas estabelecidas pela Inquisição.

A Inquisição durante muitos séculos conseguiu manter com a união da política e da religião, através de meios burocráticos o poder sobre as pessoas para não o livre arbítrio do pensamento na forma de estudos, críticas, descobertas, questionamento e religião.

Trabalho livre de autoria do Ir.'. Carlos Roberto V. Ferreira
A.'.M.'. membro da ARLS Horus n° 459
Outubro/2007

Fonte: comunidademaconica.com.br

sexta-feira, 20 de maio de 2011

MAÇONARIA - OS 33 GRAUS


O aprendizado maçom está dividido por etapas. Cada etapa é desenvolvida numa Câmara própria, com seus respectivos graus. São elas: Lojas Simbólicas (do 1º ao 3º grau), Lojas de Perfeição (do 4º ao 14º grau), Capítulos (do 15º ao 18º grau), Conselhos de Kadosch (do 19º ao 30º grau), Consistórios (31º e 32º graus) e Supremo Conselho (33º grau).

1º GRAU : APRENDIZ - O Aprendiz deve, acima de tudo, saber aprender. É o primeiro contato com o Simbolismo Maçônico. Aprende as funções de cada um no templo e sempre busca o desenvolvimento das virtudes e a eliminação dos vícios. Muitos maçons antigos afirmam que este é o mais importante de todos os graus.

2º GRAU : COMPANHEIRO - A fase de Companheiro propicia ao maçom um excepcional conhecimento de símbolos, além de avanços ritualísticos e desenvolvimento do caráter.

3º GRAU : MESTRE - É o chamado grau da plenitude maçônica. No âmbito do Simbolismo (Lojas Simbólicas) é o grau mais elevado que permite ocupar quaisquer cargos. O Mestre possui conhecimentos elevados da história e objetivos maçônicos.

4º GRAU : MESTRE SECRETO - Neste grau, além de outros conhecimentos, o maçom aprende as virtudes do Silêncio. Avança, fantasticamente, no conhecimento de símbolos utilizados na Maçonaria em geral.

5º GRAU : MESTRE PERFEITO - Aprende-se no 5º grau a meditação interior. Privilegia este grau, o princípio moral de render culto à memória de honrados antepassados. Completa o conhecimento dos graus anteriores.

6º GRAU : SECRETÁRIO ÍNTIMO ou MESTRE POR CURIOSIDADE - É dedicado à necessidade de se buscar o conhecimento, sem o qual não há progresso. Contudo, adverte para a vã curiosidade, capaz de gerar malefícios. Investiga-se a miséria social e as maneiras de combatê-las, dentre outras coisas.

7º GRAU : PREBOSTE E JUIZ ou MESTRE IRLANDÊS - Neste grau estuda-se a equidade, os princípios da Justiça, o Direito Natural e alguns princípios éticos da liderança.

8º GRAU : INTENDENTE DOS EDIFÍCIOS ou MESTRE EM ISRAEL - Dedica-se a estudar a fraternidade do homem através de valores como o trabalho e o direito à propriedade. Combate à hipocrisia, à ambição e à ignorância.

9º GRAU: MESTRE ELEITO DOS NOVE - Estuda-se a realidade dos ciclos, as forças negativas e a força da reconstrução.

10º GRAU : MESTRE ELEITO DOS QUINZE - Estuda-se a extinção de todas as paixões e as tendências pouco proveitosas, censuráveis.

11º GRAU : SUBLIME CAVALEIRO ELEITO ou CAVALEIRO ELEITO DOS DOZE - Dedica-se à regeneração.

12º GRAU : GRÃO-MESTRE ARQUITETO - Estuda o poder da representação popular.

13º GRAU : CAVALEIRO REAL ARCO - Estuda os magos pontífices do Egito e de Jerusalém.

14º GRAU : GRANDE ELEITO ou PERFEITO E SUBLIME MAÇOM - É o grau mais alto das Lojas de Perfeição. Proclama o direito inalienável da liberdade da consciência. Defende uma educação digna para que o homem possa ter governantes que assegure direitos e obrigações compatíveis.



15º GRAU : CAVALEIRO DO ORIENTE - Dedica-se à luta incessante para o progresso pela razão.

16º GRAU : PRÍNCIPE DE JERUSALÉM - Estuda a vitória da liberdade como consequência da coragem e perseverança.

17º GRAU: CAVALEIRO DO ORIENTE E DO OCIDENTE - Explora o Direito de reunião.

18º GRAU : CAVALEIRO ROSA-CRUZ - É dedicado ao triunfo da Luz sobre as Trevas. É a libertação pelo Amor.

19º GRAU : GRANDE PONTÍFICE - Fala sobre o triunfo da Verdade, estuda o pontificado.

20º GRAU : MESTRE AD VITAM - É consagrado aos deveres dos Chefes das Lojas Maçônicas.

21º GRAU : NOAQUITA ou CAVALEIRO PRUSSIANO - Estuda os perigos da ambição e o arrependimento sincero.

22º GRAU : CAVALEIRO DO REAL MACHADO ou PRÍNCIPE DO LÍBANO - Estuda o trabalho como propagador de sentimentos nobres e generosos.

23º  GRAU : CHEFE DO TABERNÁCULO - Dedica-se à vigilância dos valores propagados pela Ordem e ao combate da superstição.

24º GRAU : PRÍNCIPE DO TABERNÁCULO - Dedica-se à conservação das doutrinas maçônicas.

25º GRAU : CAVALEIRO DA SERPENTE DE BRONZE - Dedica-se ao combate ao despotismo.

26º GRAU : PRÍNCIPE DA MERCÊ ou ESCOCÊS TRINITÁRIO - Estuda princípios de organização social através da Igualdade e Harmonia.

27º GRAU : GRANDE COMENDADOR DO TEMPLO - Defende princípios de governo democrático.

28º GRAU : CAVALEIRO DO SOL ou PRÍNCIPE ADEPTO - Estuda a Verdade.

29º GRAU : GRANDE ESCOCÊS DE SANTO ANDRÉ - É dedicado à antiga Maçonaria da Escócia.

30º GRAU : CAVALEIRO KADOSCH - Fecha o ciclo de estudos no Kadosch. É um grau de estudos profundos a respeito do Simbolismo e Filosofia Maçônicos.

31º GRAU : GRANDE JUIZ COMENDADOR ou INSPETOR INQUISIDOR COMENDADOR - Estuda o exame de consciência detalhado. Só os conscientes podem ser justos. Estuda-se História.

32º GRAU : SUBLIME CAVALEIRO DO REAL SEGREDO - Estuda o poder militar.

33º GRAU : SOBERANO GRANDE INSPETOR GERAL - É o último grau. Fecha o ciclo de estudos. É, em última análise, o maçom mais responsável ( pois todos o são!) pelos destinos da Maçonaria no país (no que tange ao Filosofismo). É o guardião, mestre e condutor da Maçonaria.

OBS.: O objetivo foi dar uma visão geral de cada um dos graus. Evidentemente os mesmos tem muito mais conteúdo do que foi comentado. Bons livros de Maçonaria, dedicados ao público em geral, podem - com certeza - subsidiar de forma mais apropriada àquele que pretenda saber mais. Há livros que comentam quase tudo da Maçonaria. Os verdadeiros segredos, contudo, permanecem exclusivos: palavras de passe, os toques e os diversos sinais.

Fonte / uol.com.br

TARIFA DE ÁGUA SOBE 5,7% NO RN


A tarifa de água e coleta de esgoto sanitário cobrada no Rio Grande do Norte sofreu reajuste de 5,7%.  Com a nova tabela de preços, divulgada ontem pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), as contas com vencimento a partir do dia 20 de junho já serão emitidas com o novo valor.

Com o reajuste, o valor da tarifa Residencial Social, que soma atualmente 26.269 mil ligações e é destinada à população de baixa renda, terá um acréscimo de R$ 0,26 e vai passar de R$ 4,58 para R$ 4,84, para um consumo de 10 mil litros de água por mês. A tarifa Residencial Popular, cobrada a 12.512 consumidores, terá um acréscimo de R$ 0,82, passando de R$ 14,44 para R$ 15,26, para o mesmo volume de água. Já a maior faixa de clientes atendida pela empresa, que representa as mais de 720 mil ligações enquadradas na classe Residencial, terá a tarifa majorada em R$ 1,30 ,  saindo de R$ 22,72 para R$ 24,02.

De acordo com o diretor Comercial e Financeiro da Caern, João Maria de Castro, o aumento da tarifa representa apenas o repasse da inflação, uma vez que os gastos acumulados pela companhia com a compra de insumos para a realização dos serviços superaram os 6,7%. “Decidimos não repassar nossos gastos à população e cobrir apenas a inflação. Se fosse diferente, o reajuste seria superior, visto que somente o custo da energia elétrica subiu cerca de 10% nos últimos meses”, disse.

Para evitar o prejuízo, João Maria explica que a Caern vem investindo  no corte de gastos desnecessários. Entre as medidas de economia da empresa estão a instalação de hidrômetros, para regular o consumo de energia e o combate às ligações clandestinas, que além de não gerar receita, contribuem para o aumento do desperdício de água. “Tudo isso está sendo feito para tornar a Companhia mais eficiente, sem que isso necessariamente custe mais ao consumidor”, comentou.

Mais vantajosa

Segundo o diretor da Companhia de Águas e Esgotos do estado, mesmo com o reajuste, a tarifa cobrada pela água no Rio Grande do Norte ainda é muito mais vantajosa do que as registradas nos demais estados do Nordeste. “Enquanto aqui a tarifa social é de R$ 4,84, estados como o Piauí e Paraíba, cobram R$ 8,10 e R$ 10,56, respectivamente. Isso é quase ou mais do que o dobro do que os consumidores potiguares pagam”, disse.

Além das classes Social, Popular e Residencial, as classes Comercial, Industrial e Pública também reajustadas em 5,7%. De acordo com a Resolução as tarifas de esgotos ficaram mantidas no percentual de 70% do total para as categorias de esgotos convencionais e de 35% para os esgotos condominiais.

Fonte: Tribuna do Norte

SAMU METROPOLITANO DO OESTE SERÁ IMPLANTADO HOJE PELA GOVERNADORA DO ESTADO EM MOSSORÓ




Dentro da programação de comemoração dos 25 anos do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) em Mossoró, nesta sexta-feira (20), a governadora Rosalba Ciarlini efetivará a implantação do Samu Metropolitano do Oeste. O serviço vai dispor inicialmente de sete ambulâncias e duas motolâncias que irão ficar sediadas nos municípios pólo de Mossoró, Pau dos Ferros, Assu, Areia Branca, Grossos, Tibau, Apodi, São Miguel e Caraúbas.

A instalação do Samu Metropolitano do Oeste cumpre determinação do Plano Estadual de Urgência e Emergência elaborado pelo Governo do Estado e aprovado pelo Conselho Estadual de Saúde e pelo Ministério da Saúde como principal ferramenta de interiorização da saúde.

As ambulâncias foram entregues ao Governo do Estado pelo Governo Federal em junho de 2010 e estavam paradas desde então. Mais três ambulâncias deverão ser entregues ainda este mês, totalizando 10 veículos para a região Oeste.

As motolâncias são pioneiras no Brasil. Através de uma parceria com o Corpo de Bombeiros elas irão funcionar com um socorrista bombeiro e um técnico em enfermagem socorrista do SAMU.

A programação dos 25 anos do hospital Tarcísio Maia inicia às 9:00 hs e se estende durante todo o dia de hoje, sexta (20). Na ocasião também será entregue o novo pronto-socorro do hospital, totalmente reformado e ampliado, que recebeu investimento de cerca de 130 mil reais.

Fonte: Agência RN

quinta-feira, 19 de maio de 2011

VÍDEO: A RENOVAÇÃO

No decorrer de nossas vidas traçamos objetivos, metas, e para alcançá-los precisamos tomar inúmeras decisões que exigirão, em alguns momentos, verdadeiros sacrifícios na caminhada rumo a superação dos desafios que, por sua vez, para serem superados, exigem de nós renovação, força e perseverança.

PUBLICADO EDITAL COM REGRAS PARA A EDIÇÃO DESTE ANO DO ENEM


O Diário Oficial da União publica hoje (19) o edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com regras para a edição 2011 do exame, que vai ocorrer nos dias 22 e 23 de outubro.

As inscrições começam a partir da próxima segunda-feira (23) e vão até 10 de junho, e só poderão ser feitas pela internet.

O edital traz informações aos alunos que estão concluindo o ensino médio este ano ou que já tenham terminado em anos anteriores.

O anúncio da data foi feito ontem (18) pela presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Malvina Tuttman. Ela informou que, a partir de 2012, a avaliação terá duas edições.

Segundo Malvina, a primeira está programada para 28 e 29 de abril, e a definição da segunda edição dependerá das datas das eleições municipais. A intenção, segundo ela, é dar aos estudantes mais oportunidades para concorrer a vagas em instituições de educação superior, a bolsas do Programa Universidade Para Todos (ProUni) e ao Programa de Financiamento Estudantil (Fies).

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 18 de maio de 2011

VÍDEO: O CARPINTERIO

Assista a este vídeo e reflita como o amanhã depende, imensamente, dos atos que praticamos hoje, sem deixar, também, de considerar que nossos sonhos e futuro são construídos por nós mesmos.