sábado, 16 de julho de 2011

A MAÇONARIA E A FRATERNIDADE NA SOCIEDADE

A Fraternidade, sob o aspecto teórico, é um conceito de filosofia profundamente ligado às ideias de Liberdade e Igualdade.

Com esses três elementos, forma-se o tripé que caracteriza um dos mais importantes conceitos em que se baseia a Maçonaria. A ideia de Fraternidade mostra que o homem, na vida em sociedade, estabelece, com seus semelhantes, uma relação de igualdade, pois, em essência, não há nada que hierarquicamente os diferencie. São como irmãos, ou seja, fraternos.

Esse conceito é a peça-chave para o pleno estabelecimento da cidadania entre os homens, pois, por princípio, todos os homens são iguais. Um fato importante a realçar é que Fraternidade, por muitas vezes, é confundida com caridade, embora elas tenham significados radicalmente diferentes. Enquanto a Fraternidade expressa a dignidade de todos os homens, considerados iguais e assegura-lhes plenos direitos (sociais, políticos e individuais), a ideia de caridade nos mostra exatamente o oposto, a desigualdade entre os homens, na medida em que faz crer que alguns deles possuem mais direitos e são superiores e portanto são generosos quando os compartilham com os demais.

A Fraternidade, certamente, não é independente da Liberdade e da Igualdade, pois, para que cada uma delas efetivamente se manifeste, é preciso que as demais também estejam presentes. Elas agem como componentes de uma equação, em que a presença dos três elementos é necessária e obrigatória para que o resultado esperado seja obtido. Tal resultado nada mais é do que a humanidade viver e contemplar a virtude de se ter uma vida em perfeita harmonia e paz. Diante desses conceitos, pergunto: quais as consequências de uma sociedade sem a Fraternidade?

As respostas são claras: as drogas, a violência, a impunidade, a ganância, o poder, a fome, a falta da educação e do conhecimento, em suma o mal.

Com a falta da Fraternidade temos, consequentemente, a falta da Igualdade e da Liberdade. Assim, a equação não se resolve e a humanidade permanecerá à mercê do caos.

Para deter o caos, necessariamente precisamos de uma Força que seja capaz de neutralizar todos os efeitos daninhos do mal.

E que força é essa?

Outra vez a resposta é clara: a inteligência, o amor, a vontade de fazer o bem, não como caridade, mas como elemento componente daquela equação, como alavanca que leva a instrução e o saber ao homem, que leva o aprendizado e a capacidade de autossustentação e da erradicação das doenças e da fome a todos os povos.

Aí entra a Maçonaria com toda sua universalidade, com sua enorme força, com seus homens imbuídos da vontade de fazer e de edificar. A presença de nossa Ordem deve ser constante, em todos os cantos de nossa sociedade. Ela deve atuar conforme seus próprios princípios, de forma ativa e vibrante. Em um certo momento do nosso caminho, encontramos a pergunta:

Para que nos reunimos aqui?

E a resposta vem:

Para combater o despotismo, a ignorância, os preconceitos e os erros. Para glorificar a Verdade e a Justiça.

Para promover o bem-estar da Pátria e da Humanidade, levantando-se Templos à Virtude e cavando-se masmorras ao vício.

É com a simples, porém rigorosa, execução do que diz essa resposta e com tudo mais que ouvimos e dissemos no dia de nossas iniciações, que a Maçonaria pode, e com certeza vai, desenvolver a Fraternidade na sociedade.

Fonte: revistauniversomaconico.com.br

quarta-feira, 13 de julho de 2011

DEVERES DO MAÇOM

O espírito de fraternidade e a tolerância são as virtudes que ocupam maior espaço no universo da vivência maçônica, onde o Iniciado forja o seu caráter e eleva sua alma para a compreensão dos grandes dramas da vida e para a necessidade de intervir sempre que sua presença possa ser útil ao injustiçado, ao desamparado, enfim, onde a Ordem possa atuar por um mais alto grau de felicidade humana.
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O Maçom tem o dever do aperfeiçoamento próprio, de manter a posição e a imagem que a Sublime Instituição lhe confere, situado nos destacamentos avançados das forças do bem, que se movimentam na direção de um superior estado de paz, harmonia e bem-estar para o gênero humano espalhado pela superfície da Terra.
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O dever do Maçom é, antes de tudo, seguir a Lei Divina, segundo os ditames da religião que professe; é também respeitar a lei moral da sociedade em que vive, observando seus usos e costumes geradores da boa convivência das pessoas e das instituições; é, ainda, acatar e obedecer às leis dos homens, às quais estão submetidos todos os cidadãos.
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O espírito de fraternidade é o óleo precioso que emana da sabedoria maçônica e fecunda todos os aspectos da vida sobre o planeta, lubrifica o funcionamento das peças que constituem a humanidade e suas estruturas, levando todos a uma existência mais digna e completa, onde cada um sinta as dores e alegrias de todos.
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A tolerância também é vivificada pelo espírito de fraternidade. Nenhum ser pode se considerar melhor do que o outro que esteja em menor grau de desenvolvimento do espírito. A indiferença para com os fracos não é permitida, e muito menos o ódio aos considerados inferiores. Os mistérios maçônicos são muitas vezes comparados aos mistérios divinos. Podemos ignorar as profundezas dos mistérios, mas não podemos odiar por não compreendê-los.
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O Grande Arquiteto do Universo estende seus raios de amor e tolerância sobre toda a Criação, e a Ele cabe o julgamento. Aos homens está delegada a missão de perdoar. Que Ele, em sua infinita bondade, derrame Suas bênçãos sobre todos, e oriente e ilumine o caminho a ser trilhado segundo o destino reservado a cada um.
 
Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral
 
Fonte: gob.org.br

terça-feira, 12 de julho de 2011

CAMPANHA DE DOAÇÃO DE SANGUE 2011


O sangue é um composto de células que cumprem funções como levar oxigênio a cada parte do nosso corpo, defender nosso organismo contra infecções e participar na coagulação. Não existe nada que substitua o sangue. Assim, ele é vital e quando uma pessoa precisa de uma transfusão de sangue, ela precisa de você! A quantidade de sangue retirada não afeta a sua saúde porque a recuperação é imediatamente após a doação.

Um simples gesto pode salvar a vida de muita gente:

Tem sempre alguém esperando sua doação. Não cruze os braços para esse problema. Doar sangue não dói, é fácil, rápido, não afeta a sua saúde e você salva muitas vidas. O sangue é um composto de células que cumprem funções como levar oxigênio a cada parte do nosso corpo, defender nosso organismo contra infecções e participar na coagulação. Não existe nada que substitua o sangue. Assim, ele é vital e quando uma pessoa precisa de uma transfusão de sangue, ela precisa de você! A quantidade de sangue retirada não afeta a sua saúde porque a recuperação é imediatamente após a doação. Em uma pessoa adulta tem em média cinco litros de sangue e em uma doação são coletados no máximo 450ml de sangue. É pouco para você e muito para quem precisa! Você passará por uma entrevista que tem o objetivo de dar maior segurança para você e aos pacientes que receberão o seu sangue. Seja sincero ao responder as perguntas! Neste momento você também receberá informações e poderá tirar todas as suas dúvidas.

Condições básicas para doar sangue:

Candidatos com:

- Aspecto saudável e declaração de bem-estar geral;

- Idade entre 18 anos completos e 67 anos, 11 meses e 29 dias. Podem ser aceitos candidatos à doação de sangue com idade de 16 e 17 anos, com o consentimento formal do responsável legal. E, em caso de necessidades tecnicamente justificáveis, o candidato cuja idade seja inferior a 16 anos ou superior a 68 anos somente poderá ser aceito após análise pelo médico do serviço de hemoterapia.

- Peso mínimo de 50 kg. Candidatos com peso abaixo de 50 Kg podem ser aceitos após avaliação médica e desde que respeitados critérios específicos estabelecimentos na Portaria 1.353/11, que estabelece o novo Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos.

- Apresentar documento com foto, válido em todo território nacional;

Recomendações para o dia da doação:

Nunca vá doar sangue em jejum; 

Faça um repouso mínimo de 6 horas na noite anterior a doação; 

Não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores; 

Evitar fumar por pelo menos 2 horas antes da doação; 

Evitar alimentos gordurosos nas 3 horas antecedentes a doação; 

Interromper as atividades por 12 horas as pessoas que exercem profissões como: pilotar avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de grande porte, subir em andaimes e praticar pára-quedismo ou mergulho.

Quem não pode doar?

Quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade; 

Mulheres grávidas ou amamentando; 

Pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas; 

Usuários de drogas; 

Aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.

O que acontece depois da doação?

O doador recebe um lanche, instruções referentes ao seu bem estar e poderá posteriormente conhecer os resultados dos exames que serão feitos em seu sangue. Estes testes detectarão doenças como AIDS, Sífilis, Doença de Chagas, HTLV I/II, Hepatites B e C, além de outro exame para saber o tipo sanguíneo. Se for necessário confirmar algum destes testes, o doador será convocado para coletar uma nova amostra e se necessário, encaminhado a um serviço de saúde.

O que acontece com o sangue doado?

Todo sangue doado é separado em diferentes componentes (como hemácias, plaquetas e plasma) e assim poderá beneficiar mais de um paciente com apenas uma unidade coletada. Os componentes são distribuídos para os hospitais da cidade para atender aos casos de emergência e aos pacientes internados.

Onde doar

Você pode doar sangue nos postos fixos do Hemocentro do seu estado.
As coletas também podem ser feitas através das equipes móveis.
Para ter mais opções, procure a Secretaria de Saúde do seu estado.

Fonte: Portal da Saúde

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A MAÇONARIA NA BUSCA DA PAZ


Desde os primórdios da civilização os povos viviam em conflito, mesmo na era pré-histórica os homens das cavernas disputavam entre si alimento para sua subsistência expondo a própria vida na busca de sua presa. Voltando às civilizações, estas enfrentam as mais variadas adversidades, as de origem da própria natureza como terremotos, tufões, erupções vulcânicas e epidemias que chegavam a dizimar quase toda a população. Há as adversidades que resultam de guerras provocadas pelo homem, verdadeiro flagelo da humanidade, provocando fome, epidemias e mortes, não poupando crianças, mulheres e velhos. Podemos começar citando o domínio do Império Romano, desmoronado pelos hunos, godos e vândalos, o domínio dos árabes no Mediterrãneo, as Guerras Napoleônicas, a Guerra Civil Americana, Franco-Prusciana, Primeira e Segunda Guerras Mundiais, Coréia, Vietnã, do Golfo (Iraque 1991), Kosovo, Afeganistão e, mais recentemente, pela segunda vez, a Guerra do Iraque, a primeira invasão ordenada por George Bush (pai) e seus aliados e a segunda por George W. Bush (filho) tendo como parceiro Tony Blair, primeiro-ministro da Inglaterra, e mais alguns países (hoje sabe-se que cerca de três ou quatro deles deixaram de pertencer à força de coalização, retornando aos países de origem).

O argumento para tal invasão baseava-se como sendo aquele país possuidor de armas de destruição em massa. Hoje confirmado pelos inspetores da ONU, através de laudo a inexistência daquelas armas; o mais grave é que tal invasão, é arbitrária, uma vez desaprovada pelos representantes de outros países que compõem a ONU, descarecterizando o poder daquele órgão.

Comprovada a inexistência de armas de destruição em massa, argumentou-se por parte dos invasores (Estados Unidos e Inglaterra) tratar-se de combater o terrorismo e a ditadura sanguinária de Saddan Hussein, levando ao povo iraquiano a democracia. Nas ruas de Damasco um trabalhador sírio comentou “ se ele (Bush) quer exportar democracia através de guerra, que fique com ela”. Não se instala e nem fortalece a democracia quando a soberania de um provo é atingida pela imposição ou força. Em uma de suas colunas no Jornal Imparcial, o cronista Luis Carlos Bedran diz: “o país venceu a Segunda Grande Guerra na luta contra a opressão e em favor da democracia agora torna-se cada vez mais opressor e antidemocrático”.

O mundo enfurecido com a idéia de conquista por parte dos invasores entende que a única justificativa para essa opressão é motivada pela “fome e sede do petróleo”. Toda guerra tem por objetivo interesses econômicos ou aumentar o espaço físico, ampliando a fronteira do país agressor.

Sabe-se também que não existe ligação de Saddan Hussein com a rede de terror Al Qaeda, chefiada por Osama Bin Laden. E aqui deve-se deixar bem claro que o terrorismo é um ato insano e nefasto, praticado por fanáticos, não se justificando sob nenhuma hipótese, tornando-se assim covardemente outra guerra envolvendo inocentes, derramando sangue de crianças, mulheres e velhos indefesos.

Alguns críticos justificam a guerra quando contra a guerra, ou seja, guerra á guerra, quando o homem deveria tomar Cristo como modelo cujo amor pela humanidade foi tão grande que deu-nos o sangue e a própria vida. Ainda num passado não muito distante podemos citar Gandhi, grande pacifista que combateu seus inimigos com uma maravilhosa arma, a arma da bondade. Não acreditava na morte do ódio deles, fazendo seus inimigos, amigos. Era chamado de Mahatma ou grande alma. Encontrando uma solução conciliadora e não beligerante.

Só uma palavra faz sentido na guerra: a Paz.

Deve-se deixar aqui consignado que a Maçonaria teve papel preponderante na Independência do Brasil, Inconfidência Mineira, proclamação da República etc.,isso dentro do panorama nacional.

No cenário internacional a Maçonaria contribuiu com pelo menos sete prêmios Nobel da Paz. A saber, León Bourgeois, Prêmio Nobel da Paz em 1920, membro permanente do Conselho da Paz de Haia e presidente do Conselho de Ministros da França; Lie Ducommun, Prêmio Nobel da Paz em 1902, dedicou os últimos anos de sua vida a dirigir o Escritório Internacional da Paz, em Berna; Alfred Fried, escritor austríaco colaborou desde muito jovem com a pacifista Berta Suttner, fundou a revista Abaixo as Armas e publicou inúmeras obras pacifistas, sendo honrado Douitor Honoris Causa da Universidade Holandesa de leyden, membro do Instituto Internacional da Paz e Prêmio Nobel da Paz; Lafontaine, Prêmio Nobel da Paz em 1913, professor de Direito em Bruxelas, vice-presidente do Senado,membro do Escritório Internacional da Paz em Berna, fundador do Instituto Bibliográfico Internacional, organização pacifista; Charles Richet, médico francês, membro do Instituto da França e da Academia de Medicina, Prêmio Nobel da Paz, destacou-se por sua investigação sobre os soros e como escritor por sua “História da Humanidade”; Theodor Roosevelt, presidente dos Estados Unidos, Prêmio Nobel da Paz, por seus trabalhos como mediador na guerra russo-japonesa; Gustav Stressemmann, ministro de negócios estrangeiros da Alemanha, famoso por sua política de locarmo, cujo trabalho em prol da paz o fez também credor do Prêmio Nobel da paz.

A esses, alguns autores ainda acrescentam dois outros: o filantropo suíço Nenri Dunant, fundador da Cruz Vermelha, Prêmio Nobel da paz em 1895 tradicionalmente considerado como maçom, e Albert Schweitzer, teólogo, médico, músico, pensador e filantropo, que encontrou na promoção da paz seu denominador comum, concedendo-lhe em reconhecimento o Prêmio Nobel da Paz.

Preocupada com a paz, A Grande Loja do Peru organizava no mês de abril de 1988 uma jornada maçônica sobre o tema “Construamos a Paz”, onde se falou de Violência e Paz, Direitos Humanos e Paz, Alternativas de Paz e a Maçonaria na Constituição da Paz. No convite dessa jornada pode-se ler na primeira página a frase: “ A verdade pode ir sem armas pelo mundo”, na última um pensamento do Grão-Mestre Serge Raymaund de La Ferrieri, que diz: “ O poder reside especialmente nessa paz interior que se irradia ao redor do ser e oferece uma vibração magnética que é capaz de ser comunicada a qualquer um que se aproxime”.

Entre os dias 11 e 15 de abril do mesmo ano na cidade do Rio de janeiro realizou-se a XIV Grande Assembléia da Confederação Maçônica Internacional com o intuito de dirigir-se ao mundo inteiro, aos governos nacionais, povos de cada nação, associações e conglomerados de homens e mulheres de todas as idades, raças, cores, crenças e formas de pensar, convidando-os a desenvolver uma grande ação conjunta para alcançar “a preservação da paz, da concórdia e da fraternidade, como único meio de impedir a explosão de uma terceira guerra, que põe em perigo a existência de todo vestígio de vida e, portanto, da liberdade de crer, pensar e agir na busca de um mundo novo”.

Nesta chamada Carta do Rio de Janeiro, os maçons da América Latina definem a paz como a presença do entendimento e do diálogo constante que permite alcançar meta comuns para a realização das aspirações dos povos.

A paz é a vida dos homens e das mulheres já não é admissível permitir que a ciência e a tecnologia se desenvolvam na busca da força e no propósito da destruição. E acrescentam:

Afirmamos que a paz não existirá se persistir em violar os direitos de Soberania e Independência de nossas nações. Discordamos de que as nações Latino-Americanas sejam convertidas em campo de batalha, negando todo princípio dos direitos humanos. Cada povo tem a liberdade de ter o sistema econômico e político que lhe convenha para poder desfrutar, não só da democracia, senão também do aprimoramento constante de suas condições sociais, materiais e espirituais.

A paz é um imperativo na luta pela justiça. Professamos a urgência para a criação de um Humanismo social e moral que permita a unidade e a compreensão entre os indivíduos e as nações.

Finalmente, conclui a citada Carta do Rio de Janeiro com um chamamento “a todos os irmãos da América para trabalhar ativamente pela concórdia, pela fraternidade, , pela igualdade e pela liberdade”.

O verdadeiro maçom deve destingir-se por sua fidelidade, amor e afeição à sua Pátria, por sua submissão às leis, por sua subordinação ao sistema e governo sob os quais vive e por seu respeito aos magistrados que são seus órgãos.

A maçonaria é um sistema de filosofia prática, que promove a civilização, exerce a beneficência e tende a purificar o coração,melhorando os costumes e combatendo a tirania e os vícios; mantém a honra nos sentimentos e dissipa a ignorância e o erro, propagando o conhecimento em todas as classes sociais. Todos os homens, seja qual for sua raça, são irmãos.

Finalmente... “Não se pode permanecer indiferente diante de todas as covardias de todas as pusilanimidades, de todo pauperismo espiritual, ante o horror de uma nova guerra e a indignidade de um fascismo covarde e canalha...”, incluindo-se aqui o nazismo, imperialismo e todos aqueles com idéia de conquista.

Poderia citar as causas que têm dado origem a muitas guerras, porém como não é o meu intento demonstrar coisas que já sabemos, senão tão-só minha repulsa contra esse instrumento vil de que têm valido e se valem nossos opressores para ele medrar e a nós e a nossos filhos arrastamos à morte e á ruína. O que digo e desejo é que inculquemos em nossos filhos o horror às guerras. Em vez de relatar-lhes façanhas gloriosas de heróis guerreiros e conquistas de reinos, triunfos sobre inimigos no campo de batalha, contemo-lhes essas verdadeiras epopéias dos heróis que se chamam Edson, lutador infatigável, homem de ação que enfrentou na vida sua crua batalha no campo da ciência, saindo vitorioso e vencendo a vida com essas armas que são os livros, o estudo e a vontade. Ferran, Caumett, Pasteur, que lutam no campo de batalha da ciência contra esses inimigos que se chamam o cólera, a tuberculose, a hidrofobia e são esses heróis vitoriosos ganhando para a humanidade batalhas gloriosas e triunfantes,, porque são batalhas de canções e não de lamentos, batalhas sobre troféus e não sobre ruínas.

De tudo o que foi expôs e após ter enumerado essa plêiade de heróis e tomá-los como exemplos que a Maçonaria continue trabalhando pela paz mundial realizando encontros nacionais e internacionais como aqueles mencionados neste trabalho.

Autor: Irmão Jorge Sallun

Fonte: formadoresdeopiniao.com.br

domingo, 10 de julho de 2011

O MAÇOM E A SOLIDARIEDADE

A Solidariedade é uma das marcas características do Homem, que o distingue das demais criaturas porque brota de seu íntimo e se origina da Lei Natural impressa pelo Criador em seu espírito. Basta atentarmos para as incontáveis tragédias que diuturnamente os meios de comunicação de massa nos colocam diante dos olhos. Em meio aos quadros terríveis, alguns dantescos, invariavelmente aparecem, como anjos de misericórdia, aqueles que doam-se a si mesmos para minorar os sofrimentos alheios, às vezes sob o risco ou até mesmo com o sacrifício de suas próprias vidas.

Se formos ao dicionário, encontraremos como definição que Solidariedade é: “Adesão ou apoio, no sentido moral, à causa, empreendimentos, princípios, etc., de outros de tal forma que um indivíduo se vincula à vida, aos interesses e às responsabilidades de um grupo social, de uma nação ou da humanidade como um todo.”

Se nos voltarmos, agora, para a instituição maçônica veremos que nela a Solidariedade constitui uma das colunas mestras de sua construção, dada a universalidade da Ordem. É por meio desse sentimento que nos unimos, em espírito, a outros Irmãos Maçons, inclusive àqueles de cuja existência sequer temos conhecimento mas com quem, a cada dia, do meio-dia à meia-noite, trabalhamos espiritualmente para construir a Paz e erguer o Templo da Fraternidade Universal.

Como diz a Quinta Instrução de Aprendiz, a Solidariedade é o laço que nos une e nos fortalece na luta incansável e ininterrupta que devemos manter contra os inimigos magnos da felicidade do Homem. Mas, ainda que exaltada dentro da Ordem, ela não pode ser praticada apenas dentro do universo maçônico e deixada de lado na vida profana. Isso seria uma incoerência, porque antes de sermos Maçons somos irmãos universais, independente de nossas nacionalidades, cor, crença política ou religiosa.

Se um semelhante nosso sofre, quem quer que seja ou onde esteja, nossa natureza comum de filhos do mesmo Pai deveria nos irmanar nesse mesmo sofrimento. Mas, é justamente aí, na visão do sofrimento que se tornam nítidos os dois lados contraditórios do problema: Luz e Trevas. Por que, diante de tragédias dos últimos anos, como as de Biafra, Ruanda, Angola, Zaire, África do Sul, Bósnia, para citar apenas algumas das mais cruentas, se vemos exemplos da mais exaltada Solidariedade de um lado, de outro também se destaca uma fria Indiferença de tantas pessoas e mesmo nações?

O monstro de crueldade, Stalin, que durante tantos anos dirigiu com mão de aço a União Soviética, disse certa vez que “uma morte é tragédia, mas milhões são apenas uma estatística” e a realidade do mundo de hoje continua dando razão àquela afirmação de crueza inaudita. Quando o sofrimento se torna, apesar de concreto, uma mera abstração que desaparece ao apertar do botão da televisão ou do fechamento da página do jornal nós nos separamos dele, deixando de vê-lo sob a ótica da Lei Natural. Não nos irmanamos, pois, não o sentimos como nosso também; nos alienamos dele, simplesmente.

Ao longo de minha vida, tanto profana como maçônica, tive a oportunidade de me deparar com inúmeras abordagens, textos e concepções sobre a Solidariedade, alguns superficiais, outros por demais filosóficos mas, alguns também de conteúdo maravilhoso e inspirador. Dentre esses, lembro-me bem deste que se segue e que reproduzo na esperança de que sirva para alimentar a chama da Fraternidade e da Solidariedade em nossos corações, única forma de nos sentirmos verdadeiramente unidos e irmanados com todos os que sofrem e choram na solidão gelada em que são colocados pelo desamor.

“Um discípulo chegou-se a seu Mestre e perguntou-lhe:

- Mestre, qual a diferença entre o Céu e o Inferno?

Respondeu-lhe o Mestre:

- Vi um grande monte de arroz, cozido e preparado como alimento. Ao redor dele estavam muitos homens famintos. Eles não podiam se aproximar do arroz, mas possuíam longos palitos de dois a três metros de comprimento. Pegavam, é verdade, o arroz mas não conseguiam levá-lo à própria boca porque os palitos eram muito longos. E assim, famintos e moribundos, embora juntos, permaneciam solitários curtindo uma fome eterna diante daquela inesgotável fartura.
Isso era o Inferno.

- Vi outro grande monte de arroz, cozido e preparado como alimento. Ao redor dele estavam muitos homens famintos, mas cheios de vitalidade. Eles não podiam se aproximar do arroz, mas possuíam longos palitos de dois a três metros de comprimento. Pegavam, é verdade, o arroz mas não conseguiam levá-lo à própria boca porque os palitos eram muito longos. Mas, com seus longos palitos, ao invés de levá-los à própria boca serviam-se uns aos outros o arroz e assim saciavam sua imensa fome, numa grande comunhão fraterna, juntos e Solidários.

Isso era o Céu.”

Reflitamos um pouco sobre o que essa parábola oculta em sua linguagem figurada e se o mundo hoje não é, em grande parte, aquele primeiro grupo de homens, juntos mas solitários, padecendo de fome diante da fartura. Ao depararmos com o sofrimento, o que sentimos? O aguilhão da culpa, por nada fazermos, ou uma identificação?

De nada serve racionalizar o problema, dizendo: “Não posso fazer nada. Esse problema está muito longe e não tenho como ir até lá” ou “Faço o que posso com quem está mais próximo de mim e sempre contribuo com o Tronco de Beneficência de minha Loja”. Pode-se fazer mais, sim.

Pode-se estender a ponte e compartilhar o sofrimento em espírito. Pode-se erguer os olhos para o Senhor da Compaixão e orar, em união com todo o sofrimento do mundo.

Se sou Solidário apenas porque uma regra me diz que devo sê-lo que mérito há nisso, se até uma criança é capaz de seguir regras, ainda que não saiba discernir o seu conteúdo? Se sou Solidário apenas com quem está mais próximo de mim, o que estou realizando se até mesmo os animais são capazes de defender os seus?

Cada um de nós recebeu, embutida no espírito pelo Criador, a semente da Solidariedade. Ela está dentro de nós mas não lhe damos um solo, não a irrigamos, não nos tornamos jardineiros. Carregamos a semente adormecida, encerrada em uma cela; não a colocamos na terra. Temos medo que ela morra, o que é verdadeiro num certo sentido pois morrer ela precisa para que a árvore nasça. Cada desabrochar é morte e nascimento e a semente tem que morrer mas é precisamente por isso que temos medo, porque protegemos a semente.

Diz uma história oriental que certo rei tinha três filhos, todos fortes e talentosos e estava indeciso e confuso quanto a qual deles entregar o reino. Assim, chamou um Mestre e perguntou-lhe o que deveria fazer para resolver o impasse. O Mestre aconselhou-o a sair em uma longa viagem deixando com cada filho uma determinada quantidade de sementes de uma flor muito rara e dando-lhes instruções para que as preservassem o mais cuidadosamente possível, eis que suas vidas dependeriam disso. Satisfeito com o conselho do Mestre, o rei procedeu como lhe fora dito e partiu em viagem.

O filho mais velho era mais experiente nas coisas do mundo e calculou que o melhor seria guardar as sementes a salvo e assim poder devolvê-las a seu pai, intactas. Assim pensou e assim fez. Colocou-as em um cofre e pendurou a chave em uma corrente que levava permanentemente presa ao pescoço.

O segundo filho calculou que sendo as sementes de uma flor muito rara, deveria vendê-las e fazer um bom dinheiro. Quando o pai retornasse, compraria outras sementes novas pois ninguém saberia dizer a diferença. Assim pensou e assim fez.

O terceiro filho era menos experiente nas coisas do mundo e mais inocente e calculou que as sementes deveriam ter um significado. Pensou consigo mesmo, “As sementes existem para crescer. A própria palavra já tem o sentido de Origem, o que indica que ela é uma busca e a menos que se torne algo, não tem significado. Ela é como uma ponte que se tem que atravessar”. Assim pensou e assim fez. Foi ao jardim do palácio e plantou as sementes.

Após uma longa ausência, retornou o rei e quis logo saber das sementes, mandando chamar os filhos à sua presença.

O mais velho pensou que o mais novo iria ficar muito mal perante o pai, porque destruíra as sementes; e o mesmo se daria com o segundo, porque as vendera. Mas, o mais novo não estava preocupado em vencer, apenas em preservar as sementes e isso só conseguira quando entendera que elas precisavam morrer e depois renascer, para dar novas sementes.

O rei chamou o mais velho e disse-lhe: “És um estúpido e por isso perdeste o reino, porque uma semente só pode ser preservada se tem a oportunidade de morrer no solo, se tem a oportunidade de renascer”.

Ao segundo filho disse: “Agiste melhor que teu irmão mais velho, mas também perdeste o reino, ainda que tenhas compreendido que as sementes envelheceriam. Mas, a quantidade não mudaria. Quando a semente é preservada, multiplica-se por milhões”.

Ao terceiro filho disse: “É teu o reino, porque soubeste compreender, na inocência, a mensagem que antes dos tempos já te fora dada pelo Criador”.

Texto do Irm.'. Antonio Carlos de Souza Godoi

Fonte: Blog da maçonaria

sexta-feira, 8 de julho de 2011

DOE MEDULA: INFORMAÇÕES SOBRE DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA


Passo a passo para se tornar um doador

¿ Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias.

¿ Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.

¿ Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.

¿ Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.

¿ Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de UMA EM CEM MIL!

¿ Por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.

¿ Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte.

¿ A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo.

¿ É muito importante que sejam mantidos atualizados os dados cadastrais para facilitar e agilizar a chamada do doador no momento exato. Para atualizar o cadastro, basta preencher este formulário.

Caso você decida doar

1. Você precisa ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado geral de saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante).

2. Onde e quando doar

É possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nos Hemocentros nos estados.

No Rio de Janeiro, além do Hemorio, o INCA também faz a coleta de sangue e o cadastramento de doadores voluntários de medula óssea de segunda a sexta-feira, de 7h30 às 14h30, e aos sábados, de 8h às 12h. Não é necessário agendamento. Para mais informações, ligue para (21) 2506-6064.

3. Como é feita a doação

Será retirada por sua veia uma pequena quantidade de sangue (5ml) e preenchida uma ficha com informações pessoais.

Seu sangue será tipificado por exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que podem influenciar no transplante.

Seu tipo de HLA será incluído no cadastro.

Seus dados serão cruzados com os dos pacientes que precisam de transplante de medula óssea constantemente. Se você for compatível com algum paciente, outros exames de sangue serão necessários.

Se a compatibilidade for confirmada, você será consultado para confirmar que deseja realizar a doação. Seu atual estado de saúde será avaliado.

A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana.

Importante

Um doador de medula óssea deve manter seu cadastro sempre atualizado. Caso haja alguma mudança, preencha este formulário.

O Transplante de Medula Óssea é a única esperança de cura para muitos portadores de leucemias e outras doenças do sangue.

Para ter mais informações click nos links abaixo:


quinta-feira, 7 de julho de 2011

GOB NOMEIA SECRETÁRIO GERAL DA GUARDA DOS SELOS ADJUNTO

Na manhã desse dia 04 de julho, o Poderoso Irmão Wagner Lima, foi nomeado como Secretário Geral da Guarda dos Selos Adjunto, pelo Grão-Mestre Geral, Soberano Irmão Marcos José da Silva, conforme Decreto nº 1228 de 04 de julho de 2011.
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O Eminente Irmão João Guimarães fez a leitura do Decreto de nomeação, na sequência o Grão-Mestre Geral, Soberano Irmão Marcos José da Silva assinou o Decreto, juntamente com o Secretário Geral da Guarda dos Selos Adjunto, Agora Poderoso Irmão Wagner Lima. Na ocasião, a cunhada Maria Helena Lima colocou os paramentos no Irmão Wagner Lima.
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Presenciaram a nomeação e posse os Eminentes Irmãos João Guimarães, Ivaldo Medeiros, Ronaldo Fidalgo Junqueira, Carlos Alberto Costa Carvalho, Walderico de Fontes Leal, Juvenal Antunes Pereira, Dorival Lourenço da Cunha, Jair Pereira Félix; o Poderosos Irmãos Edson Fernandes, Flávio Wernik e os Irmãos Artur Feitosa Vieira Monteiro, Brademir Woff da Silva e o Teodomiro Caminha Lustosa.
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Fonte: gob.org.br