segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

MAÇONARIA E CIDADANIA

A Maçonaria não é uma religião, muito menos bruxaria, mas é uma instituição filosófica, filantrópica, progressista, universal, que busca o aperfeiçoamento humano através da prática das virtudes...

A Maçonaria não é uma religião, muito menos bruxaria, mas é uma instituição filosófica, filantrópica, progressista, universal, que busca o aperfeiçoamento humano através da prática das virtudes, cuja filosofia se baseia no trinômio: liberdade, igualdade e fraternidade.

Como tal, nossa instituição não aquilata os valores individuais através dos altos padrões intelectuais, sociais ou econômicos, mas sim pelos valores morais, patrióticos e humanitários que cada homem desenvolve em si e no meio da comunidade onde vive. O maçom é um homem de princípios rígidos, que, em primeiríssimo lugar, crê em Deus, ama o próximo e dedica a sua vida a uma nobre causa, na qual acredita profundamente: a fraternidade universal, porque todo homem quando nasce é “livre”, sem cadeias que o atrelem ao berço; sem religião e apolítico; entretanto, compete aos pais educá-lo nos caminhos de Deus e na boa convivência com a sociedade.

O maçom não é político-partidário, mas reconhece na política bem exercida, conduzida com seriedade e honestidade, uma ciência admirável a serviço da sociedade. Dentro dos nossos princípios, compete-nos erigir templos às virtudes e cadeias para os vícios, como nossos antepassados, que um dia foram livres para sonhar, lutar e conseguir uma pátria livre, muitas vezes com o sacrifício da própria vida.

A nós, maçons e brasileiros, cabe-nos preservar esta liberdade que um dia foi conseguida com braços fortes. A soberania do Brasil se vê ameaçada quando um país vizinho fala em se apoderar de uma empresa nossa, onde, legalmente, brasileiros trabalham, repassando para eles a nossa alta tecnologia; a nossa soberania está ameaçada, quando trustes internacionais, sob o disfarce de ecologia e meio ambiente, solapam os nossos direitos, invadindo sorrateiramente a nossa Amazônia, para inculcar-nos silvícolas línguas que não são nossas, trocando por ninharias sentimentos de nacionalidade destes com falsas noções de “universalidade da Amazônia”, segundo os mesmos, patrimônio universal, pulmão do mundo!

Nós, os maçons, somos totalmente pela paz, mas que seja uma paz honrosa, e para isso existem os foros internacionais, os tratados comerciais, enfim, trabalho para os juízes e aristocratas.
E os nossos políticos e governantes?

O elevado número de CPIs (na maioria mal terminadas), com a maioria de deputados, senadores, ministros, juízes e outros envolvidos em maracutaias, mensalões, bolsões, cuecões e tantas outras corrupções; são tantos e tão variados pratos oferecidos pela pizzaria brasiliense, que, se fossem servidos, saciariam todos os famintos do mundo e só de restos ainda sobrariam doze mil cestos!

Maçons, irmãos e brasileiros, uni-vos a clubes de serviços, ONGs, associações de bairros, cooperativas, associações religiosas, enfim, todas as pessoas de bem que ainda existem, tirai a venda do conformismo político, quebrai as correntes de desinformação e manifestai publicamente conosco o nosso justo repúdio contra as corrupções, privilégios e impunidades que assolam a nossa Pátria e aumentam a desigualdade social entre as classes.

Novas eleições se aproximam. Os maus políticos já ensaiam demagógicos e repetidos “chavões”, para arrancar votos dos incautos ou mal informados eleitores, dilatando dessa forma o círculo das corrupções e impunidades, com falsas promessas eleitoreiras. Lembre-se de que o voto é a mais poderosa arma que o cidadão pode usar para vencer os maus políticos e piores governantes.
Os maçons do Leste de Minas querem se fazer ouvir em Brasília e esperam a adesão de todos os irmãos, de todas as Obediências, para tornar público e notório o seu repúdio ao atual estado de coisas.

Unamo-nos em defesa de um Brasil mais humano, mais fraterno e mais respeitado por todos!

Que o G:.A:.D:.U:. nos ilumine! Trabalho do Ir:. José Ferreira Lima, Delegado da DR-33 do Grande Oriente do Estado de Minas Gerais. Artigo publicado pelo jornal Diário do Rio Doce, de Governador Valadares/MG, com alterações para publicação no Portal GOB.

Fonte: comunidademaconica.com.br

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