AMÂNCIO DANTAS, HÁ 14 ANOS FAZENDO HISTÓRIA NA MAÇONARIA

O artigo que segue foi publicado na 1ª ed. do jornal maçônico Huzzé, no mês de dezembro de 2010, e nos traz um breve e rico relato dos 14 anos de história da Loja Maçônica Amâncio Dantas, discorrendo sobre a vida do seu patrono e mostrando, numa cronologia belíssima, a passagem de todos os veneráveis dessa loja até os dias atuais.

AMÂNCIO DANTAS, HÁ 14 ANOS FAZENDO HISTÓRIA NA MAÇONARIA

Amâncio Dantas,
nosso patrono.

Amâncio Dantas, nosso patrono, um símbolo quase centenário da Maçonaria mossoroense, era um homem estimado por todos que o conheciam, e dele desfrutavam de lições de vida e harmonia.

Industrial, depois comerciante, viveu seus últimos momentos privando da grande amizade de Sebastião Vasconcelos dos Santos, não menos importante para a nossa Ordem, e um dos esteios de honra e dignidade. Era admirado por todos. Em 2014, Amâncio Dantas completaria 100 anos.

A história da Loja Amâncio Dantas, em verdade, data a partir da cisão do GOB, em 1973.

Venerável da Loja 24 de junho, que passou a ser de outro Oriente, juntamente com as lojas João da Escóssia e Betel, Sebastião Vasconcelos perseguiu o ideal de fundar uma loja do GOB, e assim aconteceu em 1977, nascendo a Jerônimo Rosado. Mas, era preciso dar força ao Grande Oriente do Brasil, dando necessidade de criar uma segunda loja.

Um encontro em Natal com o Grão Mestre do GOB, poderoso irmão Fernando Sérgio Benevenuto, o assessor especial Fernando Diniz Rocha e o venerável da Jerônimo Rosado, Domingos Ferreira da Silva, selou o destino da criação da segunda loja do GOB em Mossoró. Seria Padre Feijó, que bateu colunas há anos. A morte de Amâncio Dantas, em 1993, o fez seu patrono, em 22 de outubro de 1996.

Naquele dia nascia a Amâncio Dantas, numa reunião que contou com os mestres maçons Alcivan de Oliveira Medeiros, Antônio Andrade de Freitas, Domício Lopes de Oliveira, Domingos Ferreira da Silva, Élder Heronildes da Silva, Fernando Dini z Rocha, Francisco Domingos de Assis, Jerônimo Andrade, Marcos Antônio dos Santos, Nelson Lucas Pires, Raimundo Nonato da Costa e Sebastião Vasconcelos dos Santos.

Jerônimo Andrade, foi o 1º venerável. Raimundo Nonato da Costa, primeiro vigilante; Fernando Diniz Rocha, segundo vigilante; Domingos Ferreira da Silva, orador; Alcivan Medeiros, secretário; Domício Lopes de Oliveira, tesoureiro; Antônio Andrade de Freitas, chanceler.

A primeira turma: Elias Cândido de Araújo, Félix José Campos de Sousa Carvalho, José Gilberto Pinto de Morais, José Paulo Sobrinho, Paulo César de Oliveira e Pedro Lourenço Neto.

As primeiras filiações foram dos irmãos William Maribondo Vinagre, Francisco Marques da Silva, doador do nosso estandarte e Nelson Lucas Pires Júnior.

A grande dor de nossa Loja foi sentida em 10 de junho de 1998, com o passamento para o Oriente Eterno do nosso irmão Francisco Domingos de Assis. E em 2000 perdemos o irmão Ari Duarte da Silva. Dor maior viria com a morte de Domingos Ferreira, ocorrida esse ano.

Foram veneráveis José Paulo Sobrinho (1999-2001 e 2003-2005), Miguel Rogério de Melo Gurgel (2001-2003), Erasmo Firmino da Silva (2005-2009), Francisco Djalma Frota (2009) e Francisco Alvibá Gomes (2009).

É preciso assinalar que o nosso grande sonho que é construir o nosso Templo foi iniciado lá em 15 de julho de 1999, quando os irmãos Jerônimo Andrade, Domingos Ferreira da Silva, Fernando Diniz Rocha, Paulo César de Oliveira e José Paulo Sobrinho foram à prefeita Rosalba Ciarlini pleitear um terreno no Liberdade I e recebeu a doação através de Lei Municipal 1.333/99. Luta que contou depois com a vontade e o trabalho destacado do irmão José Mário Dias, que em 5 de março de 2000 iniciou a

construção do muro, concluindo em 12 de julho do mesmo ano.

Hoje, a construção atingiu quase metade do previsto em projeto e já em 2011 poderá sediar as sessões.

Desde essa época a nossa Loja tem se primado por ser vibrante, motivada e dinâmica.